sábado, 22 de setembro de 2012

O manacá de cheiro e minha primavera


















Pensando bem até que Manacá é um nome bonito. Poderia ser chamada cheirosa, azulada, belezinha, ou outro nome qualquer, mas para mim era PRIMAVERA. Foi esse nome que deram quando ganhei uma mudinha. Já fazem mais de vinte anos. A minha primavera a cada ano está mais, linda, cheirosa e exuberante, se mostrando com vigor aos transeuntes que por perto passam. Passaram-se os anos ...um dia apareceu um vendedor de mudas na minha rua.Um caminhão de mudas!Tinha ele uma variedade muito grande desde árvores frutíferas, ornamentais, folhagens e nem sei...tantas outras.Comprei algumas mudinhas de cravina e azaléia,eram todas lindas. Mas o negociante era verdadeiro vendedor mesmo...foi oferecendo e dizendo o nome de cada uma. Então falou: leve um manacá, a floração é muito bonita. Pensei, realmente, não tenho um pé de manacá. Nem sabia o jeito, se frutífera ou ornamental ou outra qualquer. Senhor, onde está o manacá? Aqui, disse ele e logo foi mostrando. Falei: não, esse é um pé de primavera. O vendedor parecia ter ficado surdo como uma porta. Que tormento!Tudo bem, não ia eu ficar discutindo sobre nomes de plantas. A curiosidade se diluiu com  a ansiedade  de querer saber de imediato a identidade da minha primavera. Ao retornar, passei a procurar na internet, fui saber sobre a duvida.Tal surpresa, o vendedor estava certo. Então, já que encontrei,passei a fazer uma pesquisa sobre ela, saber mais um pouco e compartilhar com vocês. Há, estava eu esquecendo de dizer: aqui na minha terra o Manacá é chamado Primavera.

Manacá -de- cheiro também é chamado de Cágamba, Geratacá, Geretatacá,Manacá de jardim, Mercuri, Mercúrio e Romeu e Julieta. É uma árvore originária da Mata Atlântica do Brasil. Tem ciclo de vida perene. As folhas são lisas e ovais de cor verde escuro. A floração ocorre na primavera e verão. As flores são arredondadas, perfumadas de cor azul-violeta e vão mudando a tonalidade com o envelhecimento até se tornarem brancas. Devido a esse fenômeno são chamadas também de Ontem- Hoje -e- Amanhã. Os frutos são do tipo cápsula.  A reprodução pode ser feita por semente, mudas ou estaquias. Tem a tendência a formar grandes touceiras devido ao crescimento de filhotes oriundos da raiz que devem ser retiradas.  Existe outro tipo de manacá chamado manacá da serra. Pode atingir até aproximadamente dois metros de altura. O cultivo é simples, só requer um solo drenado e muito sol. É uma planta hospedeira de lagartas de borboletas que urgem no período da floração e não são  prejudiciais a planta. Pode também ser atacada por fungos nos períodos úmidos do ano,que podem ser eliminados com um fungicida.
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Espécie: B.uniflora
Brunfelsia uniflora
O gênero Brunfelsia  é dedicado a Otto Brunsfeld, teólogo alemão que viveu no final do século XV .
Obs: Existem dois tipos de manacás, o da Serra e o de Cheiro

 Fontes:













sábado, 15 de setembro de 2012

A Cana da Índia no Parque Tívoli



  Uma viagem é sempre UMA VIAGEM, é uma explosão de idéias novas, conhecimento para toda a vida, é mais rica do que ler vários livros. E como é bom sonhar, programar a próxima viagem, que com certeza será a melhor. E a volta...quanto para contar... quanto para olhar e recordar desde fotos, filmes e livros. As mais ricas lembranças ao lado das cômicas tragédias como um colega tomando um comprimido do outro... ”comprar gato por lebre” em fim, de tudo que se possa imaginar. A última viagem nossa foi planejada com muito carinho. O primeiro destino, Copenhague. Romântica e encantadora capital da Dinamarca. Porta de entrada para a Escandinávia. É recortada por canais preservando o antigo ao lado de grandes construções modernas. Tudo era novidade...a pequena sereia...a estátua de bronze de Hans Cristian, a antiga bolsa com sua torre em espiral formada por quatro caudas de dragões entrelaçadas, o charmoso porto, a igreja de mármore, os barcos, as bicicletas, estas então faziam a diferença, apareciam por todos os lados. Mas o que mais me impressionou foi o Parque Tívoli. O parque foi fundado em l834. É um dos mais antigos da Europa. Quase duzentos anos! È um majestoso centro de lazer muito bem ornamentado com luzes, laguinhos, passarelas, incluído restaurantes, lanchonetes e teatros. E os brinquedos...há como gostaria de andar por todos. A adrenalina subia só em ver as pessoas nas alturas. Mas o que mais me encantou no Tivoli foram os jardins ...a ornamentação ...muitas flores. Não resisti ao romantismo e comecei tirar fotos e mais fotos das mais variadas flores. No caminho principal havia muitos vasos com flores vermelhas: a Cana da Índia.


Canna indica
Reino: Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem:Zingiberales
Família: Cannaceae
Gênero: Canna
Canna x generalis
Sinonímia: Canna hortensis
Nomes populares: cana-ídica, cana-da-índia, bananeirinha-da-índia, bananeirinha-de-jardim, biri.


A Cana da índia é uma planta originária da América Tropical. Possui haste semi suculenta ereta de folhas firmes, grandes, vistosas e espiraladas, crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. As folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou variegadas. Suas inflorescências são compostas de flores grandes de coloração rósea, vermelha, laranja e amarela, apresentadas na primavera e verão. As flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores. Conseguem se adaptar bem em locais úmidos a pleno sol ou meia-sombra com regas freqüentes. Podem formar belos maciços e bordaduras, ao longo de muretas e como fundo para plantas menores. Não tolera as geadas. Multiplica-se por divisão de touceiras ou rizomas. A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor. Não tolera ao frio ou a geadas.
Curiosidades:dos rizomas das canáceas são ricos em amido. Esse amido é geralmente utilizado para consumo humano. Também podem se consumir brotos de canas, e as sementes verdes são por vezes são utilizadas em tortilhas. As folhas e caules já maduros podem ser usados como alimentação para o gado ou para embalar alimentos. As raízes servem como diurético e para cataplasmas.
Em algumas regiões da índia os rizomas são fermentados para produzir uma bebida 
destilada. Produtos manufaturados: As sementes maduras são rígidas. São utilizadas como miçangas. Além disso, também são utilizadas na confecção dos instrumentos musicais Kayamb  - da ilha de Reunião e hosho um tipo de chocalho usado no Zimbábue.As plantas também produzem uma fibra que pode ser utilizada como substituto da juta. É possível fabricar papel a partir das folhas da cana: colhe-se as folhas antes da planta produzir flores, raspa-se as folhas para tirar a camada exterior e deixa-se as folhas de molho por duas horas em água. Após isso, as folhas são cozinhadas por vinte e quatro horas em uma solução alcalina abrasiva e após são batidas num liquidificador. Após seca, a massa produz um papel leve e marrom. As sementes produzem uma tinta roxa.

Fontes:



http://pt.wikipedia.org/wiki/Cannaceae
http://www.floresnaweb.com/dicionario.php?id=70
https://sites.google.com/site/viagenscomfloreservasefrutos/flores-vermelhas
http://www.jardimsempreverde.com.br/?cmd=dicasflores&pag=2&id=B