domingo, 15 de agosto de 2010

FASCINANTE FLOR - ORQUÍDEA



Bom dia Dona Orquídea! Bom dia....bom diaaaaaa...Vai saber... não responde. É tão nobre que não daria “bola” para uma simples apreciadora. Coleção de orquídeas...deve ser deslumbrante.Nenhuma outra planta possui um número tão grande de adeptos apaixonados.Parece coisa de gente rica... de quem não tem o que fazer.Mas não é. Imagina! Eu uma pobre admiradora colecionando orquídeas. Mas, quem sabe... Ganhei esta orquídea florida e outras duas sem flor do meu “fragolino e passionato uomo”. Que belo! Vou ler o que eu encontrar sobre como cultivar orquídeas: plantio, adubação, reprodução; multiplicação; pragas; substrato...enfim tudo. Vou desvendar o mistério do fascínio que as orquídeas exercem sobre as pessoas para poder cuidar delas e de outras que provavelmente terei. Esta, florida, é chamada Colmanara wildcat. Encontrei um blog de um colecionador que está fazendo com que eu me apaixone mais por esta planta: http://orquideas-almeida.blogspot.com.
Penso que estou ficando assim, como o autor dessa poesia:
FUGINDO NUMA TELA DE VAN GOGH
(André L. Soares)
.
Cansado das vãs teorias,
busco a letargia
dos alienados felizes.
Não quero saber da política,
viro as costas ao feio
e à hipocrisia.
Entrego-me à incoerência;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!
.
Chega de tantas mentiras,
da esperança perdida,
da pesada leitura.
Fico à margem dos dias,
da falsa engrenagem,
das tristes notícias.
Cedo-me à ignorância;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!
Farto das ideologias,
dos beijos de Judas,
das falas prolixas,…
renego as tramas noturnas,
as turvas matizes
e as falácias da vida.
Rendo-me à intolerância;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!


Na internet encontrei esse texto sobre mitologia. Vejam como é interessante:


http://www.digressus.org/articles/2010pp50-96-art-pereira.pdf

Orquídeas:
Ensaio sobre a Intimidade
na Antiguidade Clássica
“Πρώτιστον μèν Ἔρωτα θεῶν μητíσατο πáντων.”
(trad.: “Primeiro de entre todos os deuses, gerou Eros.”)
(Parménides, Sobre a Natureza 13 Diels)
Introdução: A simbologia lúbrica da orquídea
No fulgor de um banquete de homenagem a Diónisos (Baco), eis senão quando se destacou um vulto. Dos amores de um sátiro com uma ninfa havia resultado Orquis que, sub-reptício, preparava o nefando estupro de uma sacerdotisa. Pelo acto hediondo e execrável, um ataque efusivo de animais selvagens fendeu o seu vil corpo em inúmeras parcelas. De cada uma que tocava o solo, surgia, perpetuando a sua beleza, uma singela flor, consequentemente apelidada a partir do seu antropónimo - a formosa orquídea.
A porção respeitante à sua masculinidade entremear-se-ia nas ondas do pélago. Dessa união impensada, perto de Pafos1, nasceria Afrodite2, donde o se afínia.

2 comentários:

  1. Boa noite.

    Sou André L. Soares, autor do poema que você postou acima. Vim agradecer a postagem e dizer que, se você gostou das orquídeas do Almeida, bem provável que também goste dessas aqui:

    http://orquidaceas.tumblr.com/

    Essas são todas plantadas no Brasil. Mais especificamente em Guarapari, Espírito Santo. E, claro, fotografadas por mim.

    Tenha um lindo fim de semana.
    Grande abraço!

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  2. André, obrigada pela visita e pelo site.Ótima contribuição.

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mariaterezabedin2016@gmail.com