PLANETA E VIDA. Aqui temos ângulos de observações ocasionais cotidianas, da natureza,com registro através de fotos e relatos de inspirações momentâneas,conhecimento ou pesquisados.Serão bem vindos os comentários e sugestões de acréscimos aos conteúdos postados,contribuindo assim para o surgimento de pontos de interrogações sobre nosso comportamento perante as vidas existentes em nosso planeta.
sábado, 6 de novembro de 2010
Dançarino diurno
Pequeninos coloridos, dançarinos diurnos, solitários ou sociais... importantes no processo de polinização...agem no controle de pragas. Então devemos preservá-los? Bem, eu não. Há poucos dias avistei, um, nem sequer deixei para o manjar dos pássaros, dei uma chinelada na hora. Não bem, bem na hora, primeiro tirei uma foto e... muito prazer em ter visto, seu marimbondo... amassei sem dó nem piedade.Que maldade! Desmontei até a casa. Nem, escutei meu fragonello dizendo: Marimbondo! Só detefon resolve! Sabe, eles são engenheiros precisos e arquitetos de bom gosto, pois as casas são bonitas e construídas por várias células hexagonais cobertas por uma finíssima película.
Gostei desse artigo de Alexandre Freitas _ http://www.idealdicas.com/casa-do-marimbondo/
O material usado para fazer a casa do marimbondo vai depender de cada espécie, mas o mais usado são as fibras raspadas de troncos e galhos de madeira morta. “É muito difícil estabelecer um padrão de construção para todos, pois só no Brasil existem cerca de 500 espécies de vespas. Algumas delas, por exemplo, incorporam aos seus ninhos materiais como barro e pêlos vegetais”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual paulista (Unesp) de Rio Claro (SP).
Marimbondo é o nome popular dado às vespas, um inseto voador parente das abelhas e das formigas- os três fazem parte da ordem dos heminópteros. Esses animais, juntamente com os cupins, são classificados como insetos sociais graças à capacidade de viver em sociedades organizadas em castas – com a presença de uma rainha e várias operárias – e com divisão clara de trabalho. Entre os marimbondos, uma das espécies mais conhecidas é a Polybia paulista, também chamada de paulistinha. Ela tem o tórax listrado de preto e amarelo e se parece com uma abelha. “Essa espécie costuma fazer seu ninho no beiral ou na varanda das casas”, diz Osmar. A maioria dos marimbondos constrói ninhos fechados (como é o caso do paulistinha) ou abertos (como o marimbondo-cavalo), mas algumas espécies, como as vespas-solitárias, fazem seus ninhos no chão, como se fossem uma toca. Independentemente do formato, no entanto, os marimbondos procuram lugares abrigados e onde estejam protegidos de predadores – principalmente formigas e pássaros – para fazer suas casas.
Construção do lar
1. A primeira etapa da construção de uma casa é a aquisição da matéria-prima. Para isso o marimbondo raspa com sua mandíbula a fibra de madeiras mortas, como galhos de árvores e troncos caídos. Em seguida, ele mastiga essa fibra e a mistura com água e com a própria saliva.
2. A fibra amolecida é regurgitada pelo marimbondo no local onde ele pretende construir a casa. A modelagem dos favos e do invólucro do ninho é feita com as patas dianteiras e com as mandíbulas. Normalmente, a construção leva apenas alguns dias para ficar pronta.
3. As casas de marimbondos são semelhantes às das abelhas. Elas são divididas em favos, que servem como depósito de uma substância feita a partir de larvas de pequenos insetos. Esse mel meio nojento é produzido para consumo interno dos marimbondos. A rainha do grupo vive no centro da construção.
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MARIMBONDO (Trypoxylon figulus)
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