quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os amigos e as fotos de pescadores.



Há poucos dias fomos almoçar na casa de um casal de amigos. Como é gratificante encontrar amigos... ficar com eles, receber e retribuir carinho, colocar as novidades em dia. O almoço, é claro, foi divino como esperávamos. O cozinheiro é um mestre cuca na cozinha. Faz pratos deliciosos, “um luxo”, como dizem as pessoas da Quarta Colônia. Essa vez foi peixe frito. Bem crocantes, eram traías. Enquanto saboreávamos, como petiscos, os primeiros pedaços, foram contando de pescarias. Sabem como são os causos de pescarias? Cada um conta mais vantagens que os outros, metade verdade...mais de metade mentira! Todos do grupo eram pescadores e não de primeira viagem...de anos. E as piadas então, eram contadas com gestos, parecia um teatro muito bem ensaiado. Muito divertidas. Rir faz bem! Gargalhadas mais ainda. Ao rir liberamos endorfina, hormônio que promove uma sensação de bem-estar geral. Rir também é contagiante. Na roda, dos que riam...todos estavam descontraídos. Para confirmar as façanhas, vieram as fotos. Eram vários álbuns. Todas com peixes como personagens principais. Não me contive, passei a mão em uma delas para mostrar em casa, pois fazia anos que eu não via peixes tão grandes. É claro, devolvi mais tarde. Essa foto foi tirada, segundo eles, no acampamento em uma pescaria no rio Uruguai, no lado uruguaio, em uma fazenda de conhecidos. Está linda, não? Olhem a pose do cachorro. Tem um ditado popular que diz “tamanho não é documento”. Qual seria a reação dele se alguém tocasse nos pertences do dono? Pelo que sei de cachorro, não me arriscaria a fazer isso, não chegaria nem na porta. Parece que está pensando: “experimenta aproximar-se, vai ver o que é bom”, “vai sentir o que é plantão de cachorro”. Os olhos dele parecem umas bolinhas de gude, de vidro brilhante. Ia esquecendo, ouvi contarem essa piada de pescador: Um dia eu estava pescando e fiquei sem isca. Eu vi uma cobra verde com uma rã na boca e não tive dúvidas. Pequei a rã, cortei-a em pedaços e fiz várias iscas. Fiquei com pena da cobra e, para compensá-la, despejei um pouco de cachaça na sua boca. Meia hora depois sinto alguma coisa bater no meu pé. Era a mesma cobra com mais duas rãs!!!

A Traíra (Hoplias sp.) ou Lobó é um peixe carnívoro de água doce da família dos caracídeos . É muito feroz, com escamas, a boca é grande, os olhos são enormes, o corpo é cilíndrico, dentes caninos, e bastante afiados, as nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. É de coloração marrom ou preta manchada de cinza. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso. A pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É um peixe indesejável em piscicultura, eles se alimentam de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria (Brasil) para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas. A traíra é talvez o peixe mais encontrado no Brasil, pois basta ter um fio de água para que ela se faça presente.
Classificação científica

Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Actinopterygii

Ordem:
Characiformes

Família:
Erythrinidae

Género:
Hoplias

Fonte:
http://pt.wikipedia.org

2 comentários:

  1. Adoro saborear traíras,de quebra as piadas.Amigos,amigos não tem preço,são jóias.

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  2. Bela foto,que pescaria.Será que as fotos são mesmo de peixes ou foi montagem?

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