PLANETA E VIDA. Aqui temos ângulos de observações ocasionais cotidianas, da natureza,com registro através de fotos e relatos de inspirações momentâneas,conhecimento ou pesquisados.Serão bem vindos os comentários e sugestões de acréscimos aos conteúdos postados,contribuindo assim para o surgimento de pontos de interrogações sobre nosso comportamento perante as vidas existentes em nosso planeta.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A sorte da rainha
Quem te viu e quem te vê. Só eu que recuperei a rainha posso afirmar que se trata da mesma vivente. Estávamos ausentes quando ela, a dita cuja, não suportando mais o peso e a fadiga pelos seus vastos ramos, despencou com o seu xaxim e todo substrato, da ramada do pé de maracujá onde estava suspensa. Ficou debruçada no piso escaldante de cimento, sem água... nem mesmo uma gota de orvalho, sem carinho...sem cuidados...sufocada nas trevas. Ninguém via nem ouvia seu pranto nem seu lamento. Estávamos longe. Até então estava ela sobrevivendo mesmo com tantas carências. Um dia, por sugestão anterior, o pé de maracujá veio a baixo. Foi aí o sofrimento maior. O sacrifício total! Sendo ela pisoteada, amassada e coberta pelos ramos do pé inteiro de maracujá. Sabe lá quantos golpes levou com o furor do trabalhador. Foi amontoada junto com o estrupício do emaranhado total dos galhos da ramada. É lamentável não podermos estar sempre presentes e poder acompanhar o trabalho sugerido ou pedido. Como no final das podas e arrumações, por melhor que seja o jardineiro, sempre sobra algo para o dono. Então, mesmo um pouco desanimada com o que via, tive que colocar “ordem na casa”. Senti um frio no coração e uma pontada no peito ao ver o estrago feito com minha mimosa. Está morta! Não tinha mais esperança vendo o estado lamentável em que se encontrava. Mas não. Foi aí que ela teve sorte...quem diria que a desordem do jardineiro contribuísse para essa nobre causa: o transplante. Ela teve sorte? Não só ela... eu também. Ah, mas mesmo desnorteada, mas com muita emoção, juntei o que sobrou e plantei com muito cuidado. Hoje, muito viva e agradecida, ela nos oferece uma linda flor. Se posta com divino esplendor, forma graciosa e delicada, tornando mais colorido e harmonioso nosso recanto. Jardineiro, obrigada pelo estrago que fizeste.
Epiphyllum ( / ˌ ɛ p ɨ f ɪ l əm / ) do grego significa "sobre a folha". As flores parecem surgir diretamente das folhas. São conhecidas como Dama da noite, Rainha da Noite ou princesa. É um gênero de aproximadamente 19 espécies depífitas nativa da América Central e do Sul. Alguns cientista sugeriram que a epis híbrido com flores coloridas deveriam ter um nome próprio. Nada foi oficialmente decidido. Amadores e produtores continuam chamando de híbridos Epiphyllum , abreviando para epis. Produz flores vermelhas e é a mais familiar em coleções, com fantásticas flores coloridas que florescem durante o dia permanecendo abertas por até quatro dias. Na verdade, esses híbridos raramente envolvem espécies de Epiphyllum como um pai. Eles são principalmente híbridos dos gêneros relacionados, tais como Disocactus, Pseudorhipsalis e Selenicereus.
Crescem em árvores, onde fixam suas raízes na matéria vegetal em decomposição em cantos e recantos de galhos. A Epis é pouco encontrada perto do solo rochoso, onde as suas raízes encontram seu caminho em fendas rochosas. O ambiente tropical lhes fornece calor e alta umidade o que é muito importante pra essa planta além de sombreamento e pleno sol. Verdadeira Epiphyllum florescem durante a noite. Híbridos de flores durante o dia.
O uso de vasos de plástico ao invés de potes de barro ajuda a manter o solo fresco e úmido. Uma vantagem para vasos de plástico é que as raízes não se prendem ao interior dos potes. No interior de potes de barro pode resultar em muitas raízes quebradas que vão se infiltrando nos poros. Elas nunca devem ser cultivadas em vasos maiores do que elas precisam para serem confortáveis. Parece encorajar uma melhor floração. No outro extremo, se o pote é muito pequeno a planta pode parar de crescer. Envasamento para o pote de tamanho maior só é necessário a cada dois ou três anos.
Plantas com hábito pendente são adequados para cestos. Como talos crescem caem ao longo dos lados. Ao pendurar na estufa temos que ter em mente que as plantas não gostam de calor elevado e pleno sol, que é freqüentemente encontrado no alto de uma estufa.
O solo para Epis deve conter algum material orgânico. Precisa ter uma reação ligeiramente ácida. Um pouco de esterco bem envelhecido também é útil.
Nunca deve secar totalmente. Por outro lado, vão apodrecer as raízes se o solo é sempre encharcado. Quando o sol atinge a planta em seu ambiente natural, é filtrado através dos galhos e folhas das árvores. Nunca são submetidas a pleno sol. No entanto, é interessante notar que as plantas que crescem em árvores muito densas vão ser encontradas no alto onde tem mais luz disponível. Não querem pleno sol, no entanto, precisam de luz muito brilhante. Se for cultivada em muita sombra, a floração será pobre. Não devemos colocar no chão, mas sim em um banco ou uma mesa bem longe do solo e ao ar livre.
Fontes:
http://www.theamateursdigest.com/epis.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Epiphyllum
http://nightgoose.multiply.com/photos/album/705
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Pobre rainha,é uma guerreira mesmo...foi a guera e sobreviveu.Mas é assim,o sofrimento se bem trabalhado fortifica.
ResponderExcluirImportante o cuidado com as raízes.....Gracias.
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