quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A flor que veio saudar




Lindas flores! Formam um buquê... Não parecem estrelas? Penso então em fogos de artifício...penso na virada do ano...em Réveillon ...em DESPERTAR. Talvez elas queiram se mostrar para dar uma saudação ao ano que vai se iniciar . Com essas lembranças e apreciando as formas da flor, fico a sonhar: querendo mudar...pular sete ondas, usar roupa branca...comer sete uvas...
Ao apreciar a beleza das pencas, com tanta vida, lembrei também de Adélia Prado quando fala das roseiras em uma de suas poesias (meditação à beira de um poema):"Jóias vivas em pencas...”Não parece uma jóia essa flor?Não parece um doce de açúcar para festejar algo?”
Assim como a flor despertou e me saudou com sua rica beleza, eu agora a ofereço a você leitor, desejando que o ano que se inicia seja repleto de muita paz...amor...prosperidade...saúde...felicidade. Que seja recheado de boas mudanças. Feliz Ano Novo!

A flor-de-cera ,cerinha ou flor de porcelana é originária da Ásia e Austrália. É uma trepadeira perene, considerada como cipó, de textura semi-herbácea e ramagem pouco ramificada e ciclo de vida perene. Apresenta folhas opostas, coriáceas, carnosas e espessas. As inflorescências são do tipo umbela, axilares, pendentes, como pequenos buquês carregados de flores brancas a rosadas em forma de estrela e delicadamente perfumadas. A floração ocorre na primavera.Apresenta crescimento relativamente lento não exigindo muito cuidados. Gosta de locais úmidos e pouco sol. Pode ser plantada em canteiros, vasos e jardineiras. Necessitam de um suporte que pode ser fios paralelos, treliças ou grades. A consorciação com outras plantas não costuma dar muito certo, pois ela é um cipó, uma liana que vai se enrolando nas outras plantas perto. Os ramos sem flores não devem ser podados pois florescerão no próximo ano.Em regiões de clima frio, pode ser cultivada em estufas. Multiplica-se por estaquia ou alporque (alporquia).

Classificação:
Reino: Plantae
Divisão:Angiospermae
Classe: Eudicots
Ordem:Gentianales
Família: Apocynaceae / Asclepiadaceae (Observação: Alguns pesquisadores após estudos de filogenia fazem recomendações de que as plantas da Família Asclepiadaceae sejam consideradas como pertencentes à Família Apocynaceae. (Souza,Vinicius & Lorenzi Harri .Botânica sistemática. Plantaram, N.Odessa, 2000).)

Nome Científico: Hoya carnosa

Sinonímia: Asclepias carnosa, Hoya australis, Hoya motoskey
A segunda foto, mostrando a ramada do cipo tirei do blog:
lucia1000.blogspot.com
FONTES:
lucia1000.blogspot.com
http://www.jardineiro.net/br/banco/hoya_carnosa.php
http://www.fazfacil.com.br/jardim/trepadeira_flor_de_cera.html
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A27flordecera.htm
http://meuquintal.blogspot.com/2010/12/flor-de-cera.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hoya_carnosa

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A notícia da feira






O telefone toca...toca... só pode ser o Bello querendo saber se já estou pronta com as compras. Ele é muito rápido e é específico na escolha do que se propõe. Neste dia cada um saiu para um lado. Cada um faz o que quer, como diz o nosso neto Nani. Cada um tomou um rumo diferente. Mas bem, o que queria ele no celular?
-Oi! Onde estas?- Renner...por?
- tem uma exposição de orquídeas aqui perto do popular shopping Independência.
- Vem dar uma olhada. Vale!
- Com certeza, vou até ai. Desliguei o telefone e...muita presa.
-Correria...correria...final das compras para o Natal ...para os amigos, colaboradores....amigo secreto...bem e é claro,para o maridão e a “mamma”. Essa com certeza, tenho que escolher a “dedo”.Será que vai sobrar tempo para ver flores? Que nada, é claro que vai. Impossível saber que tem uma exposição pertinho...pertinho e não apreciar...adquirir.Rápido! Rápido pequena mocinha, com esse pacote. Que coisa mais lerda! Já é muito tarde, tenho compromissos. E ela nada, parece que fazia por gosto: cada vez mais vagarosa. ..mais lenta. Uma Lesma! Como falta mão de obra...como faltam profissionais!!!Já são quase onze horas e eu ali esperando e ali... logo mais na rua...Mas valeu, e como! Foi, e tenho quase certeza, a notícia da feira, o melhor presente. Escolhi com carinho. Após olhar muitas espécies percebi: esta aqui, amarela, tão delicada, não temos. Moço! Vou levar essa. Quanto? Ai meu Deus! Poderia ser menos...mas que nada...Pequenas coisas...pequenos gestos...tudo que tem amor, vale a pena.E agora: “Vou me embora ...tenho muito o que fazer”.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A planta que se enfeitou para o Natal





À tardinha, ao cair do sol, fomos apreciar um coral nas escadarias da Catedral da Arquidiocese de Santa Maria. Foi um privilégio, presenciar bem pertinho. Foi divino! A noite passou, chegou o dia seguinte e eu sempre lembrando as músicas. Pela manhã, saí para olhar o jardim, acompanhada pelo som que teimava em ficar em meus ouvidos. Olha daqui, olha dali...admirando flores e suas cores...quando uma delas me chamou a atenção pelo seu formato arredondado. Mas por que aquela forma? Várias florezinhas juntas formando uma bola. Pensei...repensei ...fiquei por ali “remoendo” quando de repente, sem ao menos esperar, caiu a ficha: não a ficha de jogo nem de telefone, não, é provavelmente, o que você está pensando. E mesmo que talvez você seja dos últimos tempos – dos cartões – e não das usadas antigamente nos orelhões dos telefones públicos. É uma idéia que clareou em minha mente. É uma metáfora! Deduzi que a forma da flor é por estar se preparando para o Natal. E como! Não esperou o Natal chegar...foi se enfeitando aos poucos.Daí fiquei refletindo: e se nós também nos prepararmos para o Natal...para o Ano Novo. Se mudarmos agora...sabe mudar aquelas coisas que perturbam e que sempre estamos dizendo: ah,já decidi, depois do Natal ou depois do Ano Novo vou fazer...eu vou mudar. Mas não tem Ano Novo se não mudarmos. O novo poderá chegar mais cedo...depende de atitudes...de preparação...assim como a flor em forma de bola enfeitando a planta para as festas natalinas. Oxalá, podermos mudar...ter ações também diferentes, ter realmente um Ano Novo.
Não sei nada sobre esta flor. Dizem se tratar de uma flor do Japão: Hortência Japonesa?????????
SOCORRO! Se você conhece, diga-me o nome, por favor.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A flor que se vestiu de amor





Coitada! Tão humilde, se posta cabisbaixa com sua cor escura, parecendo estar de luto...enfim, a criatura vive sem graça. Hoje apareceu mais uma botando fogo pelas ventas ou assim como mula sem cabeça espirrando sangue. Credo! Que feio, não sei por que pensei assim, a vivente nunca cometeu sacrilégio...nem um pecadinho... nem se quer dormiu com o padre pra ser comparada com esses personagens mitológicos horrorosos. De repente...sei lá...pelo nome popular de dragão...pela cor, pelo jeito não verbal de se mostrar... como se se comunica. Resolveu se vestir assim de cor de vinho, puxado a sangue, tão diferente, por alguma razão muito importante a qual nem imagino...princípios da natureza. Oh Flor, minha flor, não te desprezo por te ver assim. De tanto te observar, até por espanto meu, estou te admirando ...te achando mais que um encanto no meu rico, belo e pequeno recanto. Me conquistou , já não te vejo de vinho...te vejo vestida de amor.

Conhecida como flor-dragão, flor-dragão-do-quênia, huérnia, húernia do quênia,dragon flower e fantasma.
É uma suculenta da família das Asclepiadaceae, a Huernia keniensis é originária da África, mais especificamente da Quênia. As flores, com cinco lóbulos, de forma exótica, surgem na base, são “sem graça” e de cor vinho escuro. Têm cheiro de carne em decomposição, o que atrai moscas, seus polinizadores, contudo o cheiro é tão fraco que normalmente não é sentido a menos que se a coloque diante do nariz. A floração ocorre na maior parte do ano. Tolera tanto o sol-pleno quanto meia sombra. Sob sol pleno ela se desenvolve menos, e seus ramos se tornam mais avermelhados como forma de se proteger da radiação solar. Quando plantada em vaso ela vai aos poucos tomando toda a área com suas novas brotações, expandindo a sua touceira. Os frutos, com o formato alongado, são um par de folículos que quando estiver maduro vai secar e começar a abrir. As sementes devem ser colhidas em breve - elas voam igual a semente de dente de leão (aqueles "balõeszinhos") só que maiores. As sementes podem ser plantadas em mini estufa. A propagação também pode ser por estaquia.
O gênero Huernia possui aproximadamente 60 espécies. O nome Huernia foi dado em homenagem a Justin Heurnius - 1587-1652
um holandês missionário com fama de ter sido o primeiro coletor no Sul Africano . Várias espécies de Huernia são consideradas alimentos pelos habitantes do sul da Etiópia .É encorajado o plantio pelos agricultores locais em paredes de pedra formando terraços.
. Reino:Plantae
• classe: Equisetopsida C. Agardh
• subclasse: Magnoliidae Novák Takht ex.
• superordem: Asteranae Takht.
• ordem: Gentianales Juss. ex Bercht. & J. Presl
• família: Apocynaceae Juss.
• Subfamilia : Asclepiadoideae
• género: Huernia R. Br.
• espécies: keniensis Huernia RE Fr.
(Tribus : Ceropegieae )
Fontes:
http://www.tropicos.org/Name/50143940
http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Huernia_keniensis

http://database.prota.org/PROTAhtml/Huernia%20keniensis_En.htm
http://www.florestadesuculentas.com.br/blog/2009/06/huernia-keniensis/
http://marcuscorradini.blogspot.com/2008/05/huernia-keniensis.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Huernia

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A sorte da rainha






Quem te viu e quem te vê. Só eu que recuperei a rainha posso afirmar que se trata da mesma vivente. Estávamos ausentes quando ela, a dita cuja, não suportando mais o peso e a fadiga pelos seus vastos ramos, despencou com o seu xaxim e todo substrato, da ramada do pé de maracujá onde estava suspensa. Ficou debruçada no piso escaldante de cimento, sem água... nem mesmo uma gota de orvalho, sem carinho...sem cuidados...sufocada nas trevas. Ninguém via nem ouvia seu pranto nem seu lamento. Estávamos longe. Até então estava ela sobrevivendo mesmo com tantas carências. Um dia, por sugestão anterior, o pé de maracujá veio a baixo. Foi aí o sofrimento maior. O sacrifício total! Sendo ela pisoteada, amassada e coberta pelos ramos do pé inteiro de maracujá. Sabe lá quantos golpes levou com o furor do trabalhador. Foi amontoada junto com o estrupício do emaranhado total dos galhos da ramada. É lamentável não podermos estar sempre presentes e poder acompanhar o trabalho sugerido ou pedido. Como no final das podas e arrumações, por melhor que seja o jardineiro, sempre sobra algo para o dono. Então, mesmo um pouco desanimada com o que via, tive que colocar “ordem na casa”. Senti um frio no coração e uma pontada no peito ao ver o estrago feito com minha mimosa. Está morta! Não tinha mais esperança vendo o estado lamentável em que se encontrava. Mas não. Foi aí que ela teve sorte...quem diria que a desordem do jardineiro contribuísse para essa nobre causa: o transplante. Ela teve sorte? Não só ela... eu também. Ah, mas mesmo desnorteada, mas com muita emoção, juntei o que sobrou e plantei com muito cuidado. Hoje, muito viva e agradecida, ela nos oferece uma linda flor. Se posta com divino esplendor, forma graciosa e delicada, tornando mais colorido e harmonioso nosso recanto. Jardineiro, obrigada pelo estrago que fizeste.
Epiphyllum ( / ˌ ɛ p ɨ f ɪ l əm / ) do grego significa "sobre a folha". As flores parecem surgir diretamente das folhas. São conhecidas como Dama da noite, Rainha da Noite ou princesa. É um gênero de aproximadamente 19 espécies depífitas nativa da América Central e do Sul. Alguns cientista sugeriram que a epis híbrido com flores coloridas deveriam ter um nome próprio. Nada foi oficialmente decidido. Amadores e produtores continuam chamando de híbridos Epiphyllum , abreviando para epis. Produz flores vermelhas e é a mais familiar em coleções, com fantásticas flores coloridas que florescem durante o dia permanecendo abertas por até quatro dias. Na verdade, esses híbridos raramente envolvem espécies de Epiphyllum como um pai. Eles são principalmente híbridos dos gêneros relacionados, tais como Disocactus, Pseudorhipsalis e Selenicereus.
Crescem em árvores, onde fixam suas raízes na matéria vegetal em decomposição em cantos e recantos de galhos. A Epis é pouco encontrada perto do solo rochoso, onde as suas raízes encontram seu caminho em fendas rochosas. O ambiente tropical lhes fornece calor e alta umidade o que é muito importante pra essa planta além de sombreamento e pleno sol. Verdadeira Epiphyllum florescem durante a noite. Híbridos de flores durante o dia.
O uso de vasos de plástico ao invés de potes de barro ajuda a manter o solo fresco e úmido. Uma vantagem para vasos de plástico é que as raízes não se prendem ao interior dos potes. No interior de potes de barro pode resultar em muitas raízes quebradas que vão se infiltrando nos poros. Elas nunca devem ser cultivadas em vasos maiores do que elas precisam para serem confortáveis. Parece encorajar uma melhor floração. No outro extremo, se o pote é muito pequeno a planta pode parar de crescer. Envasamento para o pote de tamanho maior só é necessário a cada dois ou três anos.
Plantas com hábito pendente são adequados para cestos. Como talos crescem caem ao longo dos lados. Ao pendurar na estufa temos que ter em mente que as plantas não gostam de calor elevado e pleno sol, que é freqüentemente encontrado no alto de uma estufa.
O solo para Epis deve conter algum material orgânico. Precisa ter uma reação ligeiramente ácida. Um pouco de esterco bem envelhecido também é útil.
Nunca deve secar totalmente. Por outro lado, vão apodrecer as raízes se o solo é sempre encharcado. Quando o sol atinge a planta em seu ambiente natural, é filtrado através dos galhos e folhas das árvores. Nunca são submetidas a pleno sol. No entanto, é interessante notar que as plantas que crescem em árvores muito densas vão ser encontradas no alto onde tem mais luz disponível. Não querem pleno sol, no entanto, precisam de luz muito brilhante. Se for cultivada em muita sombra, a floração será pobre. Não devemos colocar no chão, mas sim em um banco ou uma mesa bem longe do solo e ao ar livre.
Fontes:
http://www.theamateursdigest.com/epis.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Epiphyllum
http://nightgoose.multiply.com/photos/album/705

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A cerejeira preguiçosa






Ano após ano ocorre o mesmo – sem pedir licença e mesmo sem avisar produz muitas flores com pétalas delicadas. A arvorezinha fica em neve com uma exuberância ímpar. A copa, com muita sutileza, se veste de branco com leve tom rosado. Dá um show de felicidade, com as flores bailando com o vento, quando passo no caminho que leva ao pomar. E como ali é difícil passar depressa mesmo que sozinha, ela faz a festa... tão linda se apresenta. E os frutos? Eles não aparecem. Preguiçosa! Dizem que é influência do clima: precisa de muito frio! Na semana passada tinha um caminhão de mudas por aqui. Querendo tirar dúvidas e saber mais sobre a minha, perguntei ao vendedor: Tem cerejeira? Sim, disse ele indo pegar uma muda. Estava florida como a minha. Continuando, falou – só tenho essa variedade ornamental que não produz frutos, pois não se aclimatou no Sul Brasil. E assim foi rezando uma ladainha de vendedor dizendo: bastam as flores, são divinas... Disse que a planta necessita de 800 a 1000 horas de frio para que possa produzir frutos. Mas por aqui temos isso. O que falta então? Não posso nem ter uma gota de esperança?

A cerejeira-ornamental é uma árvore decídua, de médio porte e floração decorativa, largamente utilizada no paisagismo. O tronco é cilíndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor marrom-acinzentada e lenticelas horizontais proeminentes. A árvore apresenta altura de 4 a 10 metros, com copa mais ou menos densa, em forma de vaso e 3 a 4 metros de diâmetro. As folhas são alternas, ovais, acuminadas, com margens serrilhadas e nervuras bem marcadas. Elas surgem com uma tonalidade bronzeada, se tornam verdes e mudam para o amarelo ou vermelho no outono, antes de cair.
As flores desabrocham no fim do inverno e primavera, unidas em grupos de duas a cinco em inflorescências do tipo racemo. Elas não têm perfume e podem ser simples ou duplas, de cor branca ou em diversas tonalidades de rosa e podem ser utilizadas como chá. As cerejas surgem no verão. São frutos pequenos, arredondados, comestíveis do tipo drupa, com forma globosa a ovóide, casca brilhante, de cor vermelha escura a preta, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. Polpa carnosa e adocicada, envolvendo uma única semente. As cultivares desta espécie raramente frutificam. A cereja doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja ácida, Prunus serrulata, ou ginja, de polpa bem mais firme.Esta é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o Kirsch, o Cherry e o Marasquino. A cereja pode ser consumida ao natural, como sobremesa. É usada na preparação de conservas, compotas, bebidas como o cherry e o kirsh. Ao natural a cereja tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Dá um toque de elegância na decoração de doces, sorvetes, coquetéis. Tem proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.
Curiosidades: é a árvore símbolo do Japão e símbolo de felicidade. É na época de seu florescimento que as crianças iniciam o ano escolar, que os recém- formados saem em busca de trabalho. Em função da época de florescimento, os orientais a indicam como ‘o primeiro sorriso da primavera’.
O chá das pétalas é utilizado em rituais como casamentos e ocasiões festivas. Na época de seu florescimento, são realizadas as festas chamadas de ‘hanami’ ao ar livre, debaixo das cerejeiras em flor.
Para os antigos samurais não havia glória maior do que morrer num campo de batalha coberto de pétalas de cerejeira. No teatro Kabuki, esse cenário indica que haverá um movimento do vilão ou acontecerá uma tragédia.
O seu significado está associado aos samurais, cuja vida era tão efêmera quanto a da flor de cerejeira, uma lembrança de que a vida é passageira. Também é conhecida como flor da felicidade.
Classificação:
Nome Científico: Prunus serrulata
Sinonímia: Prunus paniculata, Cerasus serrulata, Cerasus lannesiana, Prunus lannesiana, Prunus tenuiflora
Nome Popular: Cerejeira-ornamental, Cerejeira, Cerejeira-branca, Cerejeira-do-japão, Sakura, Cerejeira-ornamental-do-japão, Cerejeira-japonesa
Família: Rosaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Japão
Ciclo de Vida: Perene


Fontes:
http://www.brasilescola.com/frutas/cereja.htm
http://www.floresnaweb.com/dicionario.php?id=170
http://www.jardineiro.net/br/banco/prunus_serrulata.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerejeira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O cravo e minhas lembranças





Sobre as opiniões de comadres, vizinhos e parentes, só os mais velhos entendem. Hoje, comadres e compadres já não nos dão mais palpites. Quando eu era pequena, muito gorda e bem branquinha chamei a atenção da comadre da mãe. Então ela não se conteve e falou: essa guria chega ser transparente. Tens que dar uns fortificantes. E direto foi passando a receita: comadre, ferva uma garrafa de vinho com muito açúcar, cravo canela e um prego. Deixe esse xarope enterrado por dez dias. Pobre mãe! Ela queria ver a filha muito saudável. Então, sem ao menos raciocinar, juntou os ingredientes os que passaram a fazer parte das minhas refeições. Tão ruim era aquela gororoba que já não podia mais engolir. O que fazer...era para ficar mais bonita, mais gorda e mais corada. Fiquei uma pata rechonchuda. Aquilo deve ter provocado uma intoxicação...até hoje meu organismo não aceita tais condimentos e tem dias que até o cheiro do vinho me faz mal. Como no filme” A árvore da vida”,uma fato faz lembrar o outro, passou um flash na minha cabeça e mudando de assunto, foi assim: quando eu tinha uns 15 anos fui em um baile no interior – na Palma. Um moço me convidou para dançar. Naquela época, quando os rapares gostavam das moças, dançavam duas “marcas” e convidavam para “ficar de par”. Isso queria dizer: gostei de ti e gostaria de dançar contigo até o final do baile. Que lástima! O moço, certamente para “cheirar bem” mascava cravos. Que pena, era tão lindo...o garoto mais bonito do baile. Mas “virando de saco prá mala” a questão é outra. São flores de cravo.Uma imagem puxa a outra. Lembrei de tudo isso quando vi vários canteiro de cravos em Jaguarí-RS. Foi no feriado de Nossa Senhora Aparecida( Padroeira do Brasil).Lindo passeio...ótimas compras...queijos, doces, vassouras,vinhos e cucas entre outros. Mas e o cravo? Poderia falar de um Instrumento musical, especiaria, afecção na pele, prego...movimento político em Portugal em 1974. Contudo, prefiro falar dos cravos que fotografei na praça Gilson Reginato.
O craveiro é uma planta herbácea, que alcança até um metro de altura. Suas flores são denominadas cravos.Uma característica é a forma peculiar de suas flores e o caule reto, com várias ramificações. A cravina ou cravo-bordado(Dianthus plumarius),pertence a mesma família dos cravos cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie Dianthus plumarius é originária da Europa, e cultivada em grande escala na América do Sul. Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas na fabricação de perfumes.
As flores podem ser duplas ou simples, com pétalas franjadas, freqüentemente com zoneamento de cor contrastante de coloração branca, amarela, rosa, vermelha, roxa, e até preto. Para o desenvolvimento harmonioso da planta é bom tirar as flores murchas e diminuir as touceiras. A vida é relativamente curta, assim que as plantas de 4-5 anos ela deve ser substituído por novas. Os cravos preferem o solo solto, bem drenado e rico em matéria orgânica, de preferência alcalina.
Os cravos se dividem em dois grupos principais: os perpétuos e os anuais. Os cravos perpétuos multiplicam-se por meio de estacas, e os anuais são multiplicados por sementes postas para germinar no fim do verão. As estacas são preparadas no fim do inverno e as melhores são retiradas do meio da haste.
Uma boa qualidade dessas flores é que elas repelem a maioria das espécies de formigas domésticas, sendo ótimos agentes para combater invasões.
Considerada a planta ornamental mais antiga em seu cultivo, tem suas flores também são amplamente utilizadas em arranjos e buquês.
Os Cravos foram descobertos no Extremo Oriente, sendo mencionados em toda a mitologia grega romana, aparecendo nos registros da história natural do escritor romano Plínio, por volta do ano 50 AC. O cultivo do cravo teve seu início final do século 13 por monges Romanos. O significado destas flores foi muito importantes para os gregos e romanos e tornou-se um símbolo no pico da civilização. Em Roma também era conhecida como “flor de Jove”, porque Jove era o mais bondoso e admirado dos deuses. Atualmente também é utilizado como símbolo nacional em vários países e em várias ocasiões festivas
Na linguagem Vitoriana das Flores o Cravo simboliza o fascínio e dom de boa sorte para uma mulher.
Cravos branco e vermelhos representam admiração, enquanto o vermelho escuro denotam profundo amor e carinho.
O significado dos Cravos branco está ligado ao amor puro, e representa talento e boa sorte, enquanto os listrados podem simbolizar lamentar um amor que não pode ser compartilhado.
Assume a mensagem de amor ardente e boa sorte quando é oferecido para uma mulher, mas também significa a inocência, uma pessoa doce, adorável e puro amor.
Cravos com predominância da cor vermelha que dizer “eu admiro você” ou “meu coração clama por você”. Indica amor, paixão e respeito.
Cravos cor de rosa são afirmações como: “Eu sempre lembro de você” e “lembranças e pensamentos de felicidade e gratidão.
Os Cravos de cor roxa ou púrpura significa a ausência de capricho, solidão e inconstância.
Os Cravos amarelos são uma exclamação de rejeição ou desdém – “Você me desiludiu”.
Cravos com uma cor sólida é símbolo para uma afirmativa – sim.
Cravos listrados pode significar “não”, a recusa, ou “Desculpe, não posso ficar com você”

Curiosidades:
Os cravos foram trazidos da Tunísia para a Europa, mas a sua pátria é as Maldivas. O nome russo para esta flor descende de uma palavra polaca "gvizdic", palavra emprestada do dicionário alemão. Os alemães deram este nome a estas flores devido à semelhança com uma especiaria estrangeira; identificaram o cheiro da especiaria e chamaram cravo às flores também. Há pessoas que lhes chamam "lágrimas do campo", "estrelas" ou "erva de donzela".

Um antigo escritor, Plinij, afirmou que os romanos cultivavam estas flores divinas; está escrito no seu livro "História da Natureza". No livro de Dante, "Inferno", está escrito que os cravos foram trazidos para Itália por Nicolo. Em França, estas flores, foram trazidas na Última Cruzada. Quando os franceses estavam a cercar a Tunísia, a Peste espalhou-se e o médico que sabia das propriedades medicinais do cravo fez uma poção especial que curou muitos soldados. Rapidamente a epidemia foi travada e então os soldados de Ludovico IX importaram esta planta para França em 1270.

Os italianos também gostam de cravos, a sua imagem foi incluída no Emblema do Estado. As raparigas acham que os cravos são os intermediários do amor, por isso ofereciam estas flores aos jovens que partiam para a guerra, pois pensavam que a flor os protegia. Em França as raparigas também davam cravos aos seus namorados quando estes iam para a guerra, expressando assim o desejo de eles voltarem sãos e salvos. Os soldados acreditavam que o cravo tinha poderes mágicos e usavam-no como um talismã.

Em Espanha o cravo é visto como o salvador do amor. Em Valência era um grande elogio se um homem oferecesse esta flor ao seu amor no Inverno, porque nesta estação as flores eram muito mais caras.
As damas espanholas arranjavam encontros secretos com os cavalheiros, ao colocarem cravos de diferentes cores no seu vestido.

Na Bélgica os cravos são as flores dos pobres. Os mineiros cultivavam-nas porque, depois de tanto tempo passado na escuridão, ficavam alegres só de ver estas flores vermelhas. Os pais dão uma coroa de cravos à filha quando ela se casa.
O cravo goza de popularidade entre as bordadeiras; na renda antiga de Bruxelas podem-se ver muitos cravos nos rendilhados.

Em Inglaterra e também na Alemanha o cravo foi por muito tempo considerado como a flor do Amor, Inocência e Pureza; podemos ver isso na poesia de Shakespeare e de Julius Sacks. Goethe tratava a flor como sendo a personificação da amizade e firmeza. O cravo também foi glorificado nas obras de Leonardo Da Vinci , Rembrandt, Rubens e Goya.
Dicas:
1 - Prepare a terra e distribua as sementes na superfície, cubra-as delicadamente com terra. Deixe num local protegido do sol, e regue-as sempre que o solo estiver seco.
2 –Podemos usar como sementeiras vasos, caixas de frutas ou qualquer outro recipiente (não necessita ser fundo). Cubra-os com plástico, pois cumpre as funções de acelerar o crescimento e proteção.
3 – Depois de uns dias, começa o processo de crescimento.
4 - Assim que estiverem com 15 a 20 cm, podemos plantá-los no lugar definitivo.
5 – Cravos ficam bem em vasos, jardineiras ou canteiros.
6 - São flores duradouras, tanto no verão e no inverno, e dão uma luminosidade especial ao jardim.
Classificação científica

Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Caryophyllales

Família:
Caryophyllaceae

Género:
Dianthus

Espécie:
D. caryophyllus

Nome binomial



Fontes:
http://www.jardim-rif.com/jardim/perenes/dianthus-plumarius.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Craveiro
http://www.flores.wiki.br/sp/index.php?title=Categoria:Cravos
http://www.abacas.com.br/def_Buscaplantar.asp?id=31
http://www.lojadasflores.pt/lendas-de-flores.php#9
http://rebelheartbr.wordpress.com/2009/12/23/significado-e-historia-das-flores/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A estranha beleza do marabu



Estávamos, o marido e eu, nos informando sobre o melhor meio de chegar a Mafra. Cidade distante 25Km de Lisboa. Gostaríamos de conhecer o Palácio Nacional, o mosteiro em estilo barroco e a biblioteca que possui uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro. Já estava deslumbrada com tudo antes mesmo de chegar ao local. Azar! Deu tudo errado. Quase fiquei quebrada de tanto dobrar esquinas procurando informações. Não havia ônibus, trem nem metro. Mas que nada... como diz o Belo: “não tem dia perdido”. De repente, sem ao menos esperar, avistamos o portal de entrada do Zoológico em Lisboa. Não deu outra, ficamos por lá mesmo o restante da manhã. E como aproveitamos. Eu e o Belo parecíamos duas crianças admiradas, conversando com os animais. De repente disse ele: olha esse com cara de poucos amigos. Não conhecíamos aquela ave, e isso fez com que procurássemos rapidamente o nome. O dito cujo, mais estranho impossível, chama-se marabu.
O marabu é uma ave também conhecida pelo nome de cordufal.É de origem africana. Muito grande, chega a atingir uma altura de 150 cm, um peso superior a 9 kg e uma envergadura de asas de 3,5 m. Voa com o pescoço retraído, tal como uma garça. Alimenta-se de diferentes tipos de animais, tanto vivos como cadáveres, incluindo mamíferos e répteis. As presas vivas incluem térmitas, peixes, gafanhotos, lagartas, rãs, roedores, recém-nascidos de crocodilos, ovos de tartaruga, pombos, flamingos, ovos e crias de pelicano entre outros.
O bico é muito forte e grande. Tem uma bolsa pneumática rosada na base do pescoço, tem a cabeça e pescoço sem penas, dorso negro e parte inferior branca, uma gola de penas, asas negras ou cinza escura. Os jovens são mais acastanhados e possuem um bico menor. A maioridade é atingida aos quatro anos.
Desloca-se principalmente caminhando. Atingem a maturidade sexual aos quatro anos. É gregário e procria em colônias de 20 a 60 casais. Na estação seca, quando é mais fácil encontrar alimento, dado que as massas de água diminuem, constrói um ninho numa árvore ou em escarpas, utilizando galhos e folhas, onde põe dois ou três ovos que eclodem em 30 dias. As crias nascem ainda pouco desenvolvidas e passam no ninho cerca de cento e 16 dias antes de voarem pela primeira vez. Para descansar senta-se sobre os tarsos, assumindo uma postura bizarra. É muito ruidosa e vocalmente, batendo o bico especialmente durante a corte. Nessa ocasião produz também diversos ruídos com o saco do pescoço. Podem viver até 25 anos em estado selvagem e em cativeiro até 41 anos. Antigamente, os operários das indústrias têxteis empregavam penas de marabu para fazer mantas e cachecóis, guarnecer chapéus e adornar vestidos.

Classificação científica

Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Ciconiiformes

Família:
Ciconiidae

Género:
Leptoptilos

Espécie:
L. crumeniferus

Nome binomial

Leptoptilos crumeniferus
Lesson, 1831


Fontes:
http://pt.wikipedia.org
http://www.infopedia.pt/$marabu
http://www.zoosantoinacio.com/animais.php?animal=35
http://www.brasildownloads.com.br/dicionario.php?id=182919&dic=marabu

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As gaivotas de Lisboa







O que é isso Maria? Quando vais retornar a escrever? Pois, pois... cá estou a contar um pouco de Lisboa. Povo acolhedor e carismático. Há, como gostei de estar por lá...dos passeios...em cada canto um encanto...uma surpresa. No primeiro dia iniciei uma caminhada partindo do monumento Marques de Pombal. Se fosse um guia brasileiro relatando diria logo: ele diria que se chamava “Pombal” por que criava pombos. Mas a história é outra e no momento não vem ao caso. ”Do Santo das Pombas” (como passei a chamar) segui pela Avenida Liberdade rumo ao Rio Tejo. Era em um sábado e nessa avenida havia uma feira de quinquilharias antigas que roubou um pouco de meu tempo. Adoro feiras...gente ambulante...colecionadores. Entre as praças Dom Pedro IV (Rossio) e a Praça do Comércio, senti pulsar o coração de Lisboa. Muito movimento...muitas cores...um sol brilhante e um calor ameno. Olhando para o alto avistei uma gigante geringonça de 45m de altura. Estava em frente ao elevador de Santa Justa que tinha a função de estreitar laços entre a Baixa e o Chiado. Seguindo um pouco mais passei pelo Arco da Vitória e não parava de avistar arcos, um ao lado do outro dando boas vindas e coroando os turistas e demais transeuntes. Pronto! Palácio da Ribeira! Fantástico! Dei mais uns passos e parei para observar os bondes. Fiquei encantada...pasmada. Parei no rio Tejo para um descanso e olhem só o que vi: Gaivotas...muitas gaivotas ornamentando a margem sinuosa. Uma delas fez uma pose e eu não perdi a oportunidade de registrar o momento.


A gaivota da asa escura (Larus fuscus) habita nas costas européias do Atlântico, incluindo Portugal, onde é possível encontrá-la durante todo o ano, embora seja mais abundante durante o período de invernia. Durante esse período é possível ver centenas de indivíduos desta espécie nos estuários, orla costeira, pisciculturas, lagoas costeiras, barragens, açudes, terrenos alagados e lixeiras de zona urbana, nas praias e portos da costa.

É uma espécie omnívora. O alimento é obtido no solo ou em água pouco profunda. Em lixeiras, terrenos lavrados e arrozais. Alimentam-se de peixes, crustáceos, invertebrados aquáticos, crias e ovos de aves, material vegetal, roedores e desperdícios... Pode também capturar pequenas presas à superfície da água enquanto nadam ou voam ou mesmo mergulhando. Também roubam o alimento obtido por animais da mesma espécie ou de espécies diferentes.
Nidificam em colônias da mesma espécie ou de espécies diferentes. Pode ocorrer também em pares isolados. O ninho é de estrutura muito simples, construído com algas, ervas ou outro tipo de material. É construído no chão, no alto das rochas costeiras, ilhas, dunas, terrenos planos com pouca vegetação, margens de lagos, zonas pantanosas e falésias rochosas. As que se reproduzem mais ao Sul começam a ocupar os seus territórios em finais de fevereiro, embora a maioria o faça em março. Fazem uma única postura, de 3 ovos, entre finais de Abril e Maio, e os ovos eclodem após 24 a 27 dias. A emancipação das crias ocorre cerca de 30 a 40 dias após a eclosão.



Classificação Científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Charadriiformes

SubOrdem: Lari

Família: Laridae

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Férias! A Europa me inspira e me espera.

O tempo vai passar e as aves continuarão cantando....as plantas florindo e eu vou criar asas de andorinhas ... ficarei sonhando, voando, embalada com papel transparente e laços de fita, passando por mágicos e gloriosos momentos.Em novos horizontes vou encontrar outras culturas. Quero encontrar novos cenários. Adquirir conhecimentos...crescendo. Vou viajar...estarei em férias! Voltarei mais inspirada...embriagada de novidades que darão origem a outros temas para alimentar nosso blog.
A Europa que me inspire...
Felicidade e meu reconhecimento aos seguidores, leitores e amigos. Até final de setembro.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

As azaleias e o aniversário







Domingo, 21 de agosto. Muito vento gelado. É o fatal minuano! Bem que poderia estar mais quentinho, mas é um mês imprevisível, com muita oscilação na temperatura. É agosto! É tempo maluco! Mas o tempo não deu interferência ao que tínhamos programado: uma reunião de família para comemorar o meu aniversário. Ainda comemoramos aniversários. Digo ainda porque a tradição, (do latim colere, que significa cultivar), está sempre mudando. As crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade estão em transição. Os costumes estão a cada ano sofrendo modificações. Mas é tradição familiar e enquanto eu existir, no nosso lar vai permanecer. Todos nós nos reunimos em um domingo mais próximo a data. Somos poucos, contudo fiéis à confraternização. Tenho dificuldade em guardar a idade que tenho, sempre preciso fazer a conta. Talvez isso faça com que não perceba o passar dos anos, me mantendo com muita vitalidade. Os dias que vão passando fortalecem os bons sentimentos e perspectivas para bons momentos com novos desafios. Vale passar desse dia para o outro. Sempre vale! Não sonho com dias melhores...não fico fantasiando jardim do Éden (Gan Eden) para ser feliz... gosto da vida que levo...muita expectativa desestabiliza o bem viver. Entre vários mimos e passeio que ganhei, recebi lindas flores do Bello. Ele conhece meus gostos e para enaltecer o gesto, é sempre muito romântico. O buquê foi de azaléias. Belíssimas! Compartilho com todos essa alegria oferecendo meu carinho...meu afeto, fazendo lembrar: não requer posses para dar um abraço afetuoso e desejar felicidade.

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Eu amo tudo o que foi.
Tudo o que já não é.
A dor que já não me dói.
A antiga e errônea fé.
O ontem que a dor deixou.
O que deixou alegria.
Só porque foi, e voou.
E hoje é já outro dia. (Fernando Pessoa)

A azálea é um arbusto de origem oriental que apresentam flores de coloração variada como creme, vermelha, laranja, rosa, amarela, lilás e branca. Por isso é muito utilizada de forma decorativa ou compondo cercas vivas floridas. A tradução literal do grego “azálea” significa “seco”. Porque a azálea antes de florescer parece mais um arbusto com alguns ramos secos.
Originária do Oriente, suas flores são o símbolo chinês da feminilidade. Tem como significado a elegância, a felicidade.
Existem azáleas de folhas caduca e azáleas perenes. É um dos símbolos da cidade de São Paulo, assim declarado pelo prefeito Jânio Quadros.
As flores híbridas de azálea se desenvolvem durante centenas de anos. Essas mudanças genéticas feitas pelo ser humano produziram mais de 10 mil espécies cultivadas. Também podem ser recolhidas e germinadas as sementes. A espécie Rhododendron simsii Planch é a mais cultivada no Brasil.A azaléia é relacionada deusa Minerva, deusa da sabedoria e da razão; no Reino Unido houve uma época em que era comum que as moças colocassem pétalas dessas flores em seus cabelos, sob seus chapéus de renda, na esperança de serem pedidas em casamento.
Uma história interessante sobre a Azaléia e seu néctar:
Na Primavera de 401 a.c. o anfitrião grego foi pelo caminho da montanha de Colchis para encontrar o Tosão de Ouro. Tribos marciais locais atacaram os conquistadores, mas todas as tentativas falharam. Os gregos ficaram contentes porque tudo lhes estava ocorrendo conforme o previsto. Contudo, algo trágico aconteceu ao anfitrião ateniense. Alguns soldados encontraram um grande ninho de abelhas, provaram o mel e caíram inconscientes. Xenofonte, o comandante do exército, descreveu o acontecimento: ” Não havia nada de suspeito, mas havia muitas colméias e todos os soldados que provaram o mel caíram inconscientes. Havia muitos soldados doentes, como se tivessem saído de uma batalha. Mas no dia seguinte ninguém havia morrido. Eles começaram a recuperar a consciência e após o terceiro e quarto dia todos eles já se sentiam melhor. Mais tarde descobriram que os soldados comeram muito mel proveniente das flores silvestres da flor da família das azáleas.
Classificação científica

Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Ericales

Família:
Ericaceae

Género:
Rhododendron

Subgénero: Pentanthera
e
Tsutsusi


Fontes:
http://pt.wikipedia.org
http://www.portalmundodasflores.com.br
http://www.arteblog.net/geral/274/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

As marteladas do pica-pau





Era cedinho. Hoje, fora do normal, madruguei. Sou dorminhoca assumida. Mas o dever chamava...tinha que colocar em dia várias “tralhas” e lavar algumas roupas a meu modo, como só eu sei fazer, como gosto! Mas...escuta! Que barulho é esse? Está difícil identificar....Belooooo!!! Chega aqui um momento, faz favor. O que são essas marteladas? Batidas ritmadas estranhas, de onde vem esse som? Responde o Belo sorrindo: olha que lindos! São pica-paus, não são? E eram mesmo, dois, um macho e uma fêmea. Belo casal de aves. Foi quando lembrei de alguns alunos que certamente, diante disso, diriam: pêra aí “sorinha”...que diabos! Pancadas do inferno! Qual é?É um bicho adoidado! Vai seu loco pra...que pariu. Eles tinham e tem até hoje um linguajar bem diferenciado...grosseiro, com redução das letras nas palavras, em forma de códigos e abreviações, mas ao mesmo tempo carinhoso( pena que é uma ameaça à escrita).Hoje com as redes sociais nos computadores , não “cara a cara”, os palavrões ainda são mais doentios. Não sei explicar, mas gosto de como os jovens se comunicam. São outros tempos...e, como ocorrem mudanças até prejudiciais as quais poderão afetar a linguagem e causar a dislexia e a disortográfica. Mas, virando o assunto, “de saco pra mala”,e o pica- pau? O que sei sobre ele? Quase nada...então...

O pica-pau é popularmente conhecido como pica-pau-rei, pica-pau-de-cabeça-vermelha, pica-pau-galo, pica-pau-grande, pica-pau-soldado(este?campephilus robustus). É uma ave, com cerca de 36 cm de comprimento, que tem a cabeça e pescoço vermelhos, asas e cauda escuras e partes inferiores barradas e na maioria os machos com uma crista vermelha. Vivem em bosques ou pomares e onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores bem no alto. O buraco para o ninho é construído de baixo para cima, formando um corredor ascendente, para proteger o ninho da chuva e do vento. Os ovos, de 4 a 5, em cada ninhada, são brancos. Macho e fêmea chocam os ovos durante 20 dias intercaladamente, dependendo da espécie. O macho ajuda a fêmea com a alimentação dos filhotes, após o nascimento dos mesmos. Os filhotes são cegos e pelados ao nascerem, e, antes mesmo de enxergaram, já brincam de bater o bico. Geralmente abandonam o ninho após cinco semanas.
Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico muito duro, comprido, reto e pontiagudo. Com sua língua cilíndrica, pegajosa, de ponta afilada e flexível pegam o alimento. Sua língua pode chegar a ser cinco vezes maior que seu bico. Por isso, o músculo do pescoço dos pica-paus é muito forte. Para protegê-los de toda essa vibração, seu crânio tem uma espessura maior que das demais aves. Para se manter na posição vertical, o pica-pau tem os pés muito fortes. Chegam a dar 100 batidas por minuto. Algumas espécies alimentam-se também de frutas, formigas e larvas de abelhas, cupins e vespas, que obtém destruindo seus ninhos.
Existem por volta de 179 espécies pelo mundo. Distribuídas por todo o Brasil, existem 42 espécies de várias cores, tamanhos e que emitem diferentes sons. Esses sons são na verdade gritos. Tem um "canto" territorial com diversos chamados. Estas vozes são complementadas por uma "música instrumental", que serve para marcação territorial, advertindo rivais, e como meio de comunicação entre machos e fêmeas. Essas aves são solitárias, sendo que só são sociáveis na época da reprodução, quando o macho atrai a fêmea dando fortes pancadas nos troncos e produz um forte zunido com as asas quando, em vôo, o casal se encontra.






Classificação científica

Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Piciformes

Família:
Picidae
Vigors, 1825

Fontes:

http://pt.wikipedia.org
http://www.infoescola.com
http://www.faunacps.cnpm.embrapa.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O corvo entre as fotos





Fazia um friozinho danado aqui no sul quando um casal de amigos nos fez um convite: vamos para a praia...um lugar mais quente. “Fazer verão”? Naquelas alturas, tremendo de frio, é claro que o convite foi aceito na hora e na semana seguinte já estávamos em Porto Seguro, local escolhido para o passeio. Eu não conhecia ... então fui fotografando praias ...prédios.. . índios, enfim, tudo o que vinha pela frente. Mas, minha intenção não era fotografar animais...muito menos corvos. E como tem corvos por lá! Não me sofri, tive registrar essa beleza negra. É sim, são lindas aves. Esses animais trazem mau agouro? Diria São Cipriano que sim. Mas eu, particularmente, não acreditando em prenúncio de más notícias, aproveitei muito todos os momentos.
O corvo é uma ave originária da Ásia e hoje presente em todos os continentes. Vive em bandos, e em quase todo o tipo de condições com exceção de florestas tropicais. A alimentação é omnívora (onívoros) e inclui pequenos invertebrados, semente e frutos e podem também ser necrófagos.
Pode chegar até 70 cm de comprimento. O bico forte é curto, e tem uma «barba» hirsuta, que o distingue da gralha. É inteiramente negro.
Tem estrutura hierárquica bem definida. Vivem em acasalamento permanente, formando casais monogâmicos. Antes da Primavera os machos dão inicio às suas exibições para as fêmeas. Em meados de Fevereiro e março o casal começa a restaurar o ninho utilizado do ano anterior ou constrói um novo no caso de que este tenha sido destruído ou se for um novo casal. O ninho, normalmente situa-se em árvores bastante altas, em rochas ou em edifícios altos nas cidades. É construído cuidadosamente com ramos e revestido por dentro de penas e outros materiais. Os ovos são de cor azul esverdeados com manchas castanhas. A postura é de 3 a 7 ovos sendo a incubação assegurada exclusivamente pela fêmea durante os 20 a 21 dias que dura o período de choco. Os filhotes são alimentados por ambos os pais e abandonam o ninho com aproximadamente 30 a 42 dias de idade, mantendo-se junto da família até ao Outono. Durante aproximadamente um ano vagueiam, até, que acasalam e se fixam num território para toda a vida.
São vistos geralmente como portadores de maus presságios, devido à sua plumagem negra e hábitos necrófagos

Classificação científica

Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Aves

Ordem:
Passeriformes

Subordem:
Passeri

Família:
Corvidae

Género:
Corvus


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O Corvo e o Pavão

O pavão, de roda aberta em forma de leque, dizia com desprezo ao corvo:
- Repare como sou belo! Que cauda, hein? Que cores, que maravilhosa plumagem! Sou das aves a mais formosa, a mais perfeita,não?
-Não há dúvida que você é o mais belo bicho- disse o corvo. Mas, perfeito? Alto lá!
- Quem quer criticar-me! Um bicho preto, capenga, desengraçado e, além disso, ave de mau agouro... Que falha você vê em mim, ó tição de penas?
O corvo respondeu:
-Noto que para abater o orgulho dos pavões a natureza lhes deu um par de patas que, faça-me o favor, envergonharia até a um pobre diabo como eu...
O pavão, que nunca tinha reparado nos próprios pés, abaixou-se e contemplou-os longamente. E desapontado, foi andando o seu caminho sem replicar coisa nenhuma.

Tinha razão o corvo: não há beleza sem senão.

As fábulas, também denominadas de apólogos por La Fontaine, teriam a função
de formar “o juízo e os costumes”, tornando a criança “capaz de grandes coisas”. Além do
ensinamento moral, estariam expondo o próprio homem, pois
somos a síntese do que há de bom e de mal nas criaturas irracionais. As
fábulas, portanto, são um quadro onde cada um de nós se acha descrito. O que
elas nos apresenta confirma os conhecimentos hauridos em virtude da
experiência pelas pessoas idosas e ensina às crianças o que convém que elas
saibam. E como estas são recém-chegadas neste mundo, não devemos deixá-
las nessa ignorância senão durante o menor tempo possível. Elas têm que saber
o que é um leão, o que é uma raposa, e assim por diante, portanto às vezes se
compara o homem a um destes animais. Para isto servem as fábulas, pois é
delas que provêm as primeiras noções desses fatos. (La Fontaine)

Fontes:
http://pt.wikipedia.org
http://www.bragancanet.pt
http://www.eventos.uevora.pt
http://alacazum.blogspot.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os amigos e as fotos de pescadores.



Há poucos dias fomos almoçar na casa de um casal de amigos. Como é gratificante encontrar amigos... ficar com eles, receber e retribuir carinho, colocar as novidades em dia. O almoço, é claro, foi divino como esperávamos. O cozinheiro é um mestre cuca na cozinha. Faz pratos deliciosos, “um luxo”, como dizem as pessoas da Quarta Colônia. Essa vez foi peixe frito. Bem crocantes, eram traías. Enquanto saboreávamos, como petiscos, os primeiros pedaços, foram contando de pescarias. Sabem como são os causos de pescarias? Cada um conta mais vantagens que os outros, metade verdade...mais de metade mentira! Todos do grupo eram pescadores e não de primeira viagem...de anos. E as piadas então, eram contadas com gestos, parecia um teatro muito bem ensaiado. Muito divertidas. Rir faz bem! Gargalhadas mais ainda. Ao rir liberamos endorfina, hormônio que promove uma sensação de bem-estar geral. Rir também é contagiante. Na roda, dos que riam...todos estavam descontraídos. Para confirmar as façanhas, vieram as fotos. Eram vários álbuns. Todas com peixes como personagens principais. Não me contive, passei a mão em uma delas para mostrar em casa, pois fazia anos que eu não via peixes tão grandes. É claro, devolvi mais tarde. Essa foto foi tirada, segundo eles, no acampamento em uma pescaria no rio Uruguai, no lado uruguaio, em uma fazenda de conhecidos. Está linda, não? Olhem a pose do cachorro. Tem um ditado popular que diz “tamanho não é documento”. Qual seria a reação dele se alguém tocasse nos pertences do dono? Pelo que sei de cachorro, não me arriscaria a fazer isso, não chegaria nem na porta. Parece que está pensando: “experimenta aproximar-se, vai ver o que é bom”, “vai sentir o que é plantão de cachorro”. Os olhos dele parecem umas bolinhas de gude, de vidro brilhante. Ia esquecendo, ouvi contarem essa piada de pescador: Um dia eu estava pescando e fiquei sem isca. Eu vi uma cobra verde com uma rã na boca e não tive dúvidas. Pequei a rã, cortei-a em pedaços e fiz várias iscas. Fiquei com pena da cobra e, para compensá-la, despejei um pouco de cachaça na sua boca. Meia hora depois sinto alguma coisa bater no meu pé. Era a mesma cobra com mais duas rãs!!!

A Traíra (Hoplias sp.) ou Lobó é um peixe carnívoro de água doce da família dos caracídeos . É muito feroz, com escamas, a boca é grande, os olhos são enormes, o corpo é cilíndrico, dentes caninos, e bastante afiados, as nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. É de coloração marrom ou preta manchada de cinza. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso. A pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É um peixe indesejável em piscicultura, eles se alimentam de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria (Brasil) para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas. A traíra é talvez o peixe mais encontrado no Brasil, pois basta ter um fio de água para que ela se faça presente.
Classificação científica

Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Actinopterygii

Ordem:
Characiformes

Família:
Erythrinidae

Género:
Hoplias

Fonte:
http://pt.wikipedia.org

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rasgando seda com a Rebutia





Oi meu lindo! Cada dia mais vaidoso...procurando o sol para fortalecer sua vida? Observo que para manter essa vontade de viver, esse vigor, para cultivar esse glamour, tem custado pouco: meu carinho, o mínimo de água e o tempo com seus fatores climáticos que por vezes não ajuda por se manter desvairado. “Pirada” eu?Não, estou conversando com uma plantinha... estou “rasgando seda”com meu cacto.Estou contemplando...falando e isso me dá prazer, me acalma e se eu estiver cansada, a exaustão vai passando aos poucos...vai embora o stress. Se ele tivesse condições de pensar deveria imaginar que é fantástico, que vale a pena esperar para ficar maravilhoso, que muitas vezes” é preciso suportar várias larvas se quiser conhecer as borboletas”(Saint-Exupéry) que assim sendo irá alegrar a natureza, deixar o espaço perfumado, e também me fazer um agrado, me deixar mais contente e orgulhosa com sua presença. Agora ele encontrou o resultado esperado. Meu cacto ficou meses e meses recolhido. Agora despertou com o surgimento de um pequenino botão que dentro de poucos dias dele desabrochou uma flor esplendorosa e encantadora. Ficou lindo com poucos ornamentos: suavizou os espinhos apenas um botão...uma flor... Ele tem por natureza a beleza, a estética e a auto-estima tudo em condições gratuitas. Agora inspira mais cuidados...mais amor. Essas plantinhas não se enfeitam para as outras...elas não tem rivais...e mais, elas necessitam de mínimas condições que a própria natureza lhes oferece para se manterem vivas e belas...para manter a diversidade da flora na natureza...ornamentar ...manter a continuação da espécie.

Não sou a primeira nem serei a última a conversar com as plantas. Algumas pessoas, de várias partes e épocas, também falavam com as plantas. Alguns nomes:
Carl von Linné, - as plantas são diferentes dos humanos porque não se movem.
Dr. Gustav Theodor Fechner, - médico, físico e professor alemão- Escreveu o livro Nana, a força viva das plantas- relatou que plantas tem sentimentos.
Charles Darwin - naturalista inglês- escreveu “O Poder do Movimento nas Plantas”, compara as características dos primatas com as das plantas.
Raoul Francé – Biólogo - declarou que as plantas movem-se com capacidade, liberdade e graça semelhante aos bichos ou aos humanos.
Rudolf Steiner, -agrônomo e místico alemão criador da Sociedade Antroposófica- para ele, não apenas as plantas mas também o solo eram organismos vivos.
Cleve Backster – perito em detecção de mentiras – ministrava cursos para policiais e peritos do mundo inteiro- nos experimentos a planta demonstrou uma reação semelhante à de um ser humano submetido a uma situação de estresse emocional.

Dr. George Milstein –dentista produziu um disco com músicas clássicas e suaves para ajudar as plantas crescerem. Fato confirmado em escolas de Agronomia e Botânica de algumas universidades americanas.

Rebutia muscula
O gênero Rebutia contém cactos pequenos originários da Bolívia, Argentina e Peru, para cultivo em vasos. É um dos gêneros de cactos mais cultivados, por produzir muitas flores de tamanho grande e vistosas em relação à planta. Esta é uma espécie originária do Norte da Argentina (províncias de Jujuy, Salta e Tucumán). Possui espinhos macios, pequenos e brancos. É baixa e globosa, nodular, com parte superior um pouco plana,com aproximadamente 5cm de diâmetro.As flores, que surgem na primavera e verão, possuem uma haste e são de coloração variada desde o amarelo até o vermelho vivo, passando pelo laranja. Quando os frutos se tornam maduros estouram e as sementes se espalham por toda a parte. É comercializada com diversos nomes: krainziana, minúscula, muscula, marsoneri e senilis .
Classificação científica:


Rebutia muscula.JPG

Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Caryophyllales

Família:
Cactaceae

Género:
Rebutia

Rebutia muscula


Rebutia muscula Ritt.et Thiele, 1963
Fontes:
http://it.wikipedia.org
http://www.quebarato.com.br
http://fitosaude.blogspot.com/

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O tempo amolado e a salsa



O tempo amolado e a salsa
Segunda, terça, quarta e lá se vai até domingo ou segunda esse tempo chuvoso, sem brilho, sem sol e muita umidade no ar. Haja saúde! Há, e ainda mais, muito frio, frio de ficar de cabelo em pé. É claro, pensando melhor, não poderia ser muito diferente, é inverno. Então a gente fica parecendo um daqueles bonecos de pano bem entrouxados, com as roupas empilhadas umas sobre as outras. Colocar o “nariz “para o lado de fora da casa só em caso de muita necessidade. Ainda bem. Eu já fiz parte minha parte, estou aposentada. Nesses dias parece haver até falta de assunto, ficam só falando do tempo e em coro, jornais, TV, rádio...dizendo:” áreas de instabilidade associadas ao avanço de uma frente fria ainda deixam o tempo com muita instabilidade no Sul do País”. É tempo severo!É tempo amolado! Mas como não me sofro sem dar uma saidinha. Abro uma fresta, na porta dos fundos da casa, e pergunto: tu estás aí? E o frio raivoso nem se quer me responde. Não quer falar porque não quer, então fica aí emburrado e mal amado. Mas, bem encolhida, desviando o vento, lá vou eu colher temperos e olhem só o que vejo: meu lindo canteiro de salsa, bem belo e faceiro, parece não estar se importando com a umidade, com o mau tempo. É isso! Já temos assunto novo e vamos parar de falar do tempo. Então: STOP!!! Agora é sobre salsa...salsinha...cheiro verde.

A salsa é uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial. Herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Forma uma roseta de folhas muito divididas, alcança aproximadamente 15 cm de altura e possui talos que podem chegar a 60 cm com pequenas flores verdes amareladas. As partes usadas são o caule e folha que podem ser consumidas cozidas ou cruas, frescas ou congeladas. Com um pouco de arte e bom gosto podem ser preparados gostosos e saudáveis pratos devido ser rica em vitaminas e sais minerais. As folhas de todos os tipos de salsa são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos. Para higienizar a salsa ou outras verduras que podem ter coliformes e parasitas é bom utilizar solução clorada para a imersão dos vegetais por, pelo menos, 15 minutos. A concentração é de 10 ml de água sanitária sem perfume ou hipoclorito de sódio para cada 1 litro de água.É natural do Sul da Europa, e popularmente conhecida por salsinha, salsa-de-cheiro ou salsa-hortense. Introduzida no Brasil no início da colonização.
Os antigos egípcios usavam-na como remédio para dor de estômago e distúrbios urinários. Os romanos acreditavam que a salsa evitava intoxicação e também era empregada para desodorizar o ar. Acreditava-se que ela era capaz de curar doenças como a malária, a peste e o envenenamento. Atualmente, ela é mais conhecida pelas suas propriedades diuréticas e como condimento.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro descobriram que os componentes químicos da salsa agem na circulação. Eles impedem a formação de trombos, coágulos que podem entupir os vasos e causar derrames.
Outros relatos indicam a salsa como antiinflamatória, digestiva, antioxidante, expectorante e diurética e para a hipertensão.
Outra utilidade da planta era nos funerais. Servia para purificar o ar e facilitar a elevação da alma.

Os autores do livro “Stay Young” relatam a importância da salsa por conter elevados níveis de androsterona, um esteróide encontrado no suor humano responsável por libertar um substância, capaz de tornar o sexo masculino mais atraente.Nas mulheres o consumo da salsa pode aumentar a libido e influenciar até na intensidade do orgasmo, explicam os autores do livro.
Classificação cintífica:
Petroselium crispum
Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Apiales

Família:
Apiaceae

Género:
Petroselinum

Espécie:
P. crispum

Nome binomial

Petroselinum crispum
(Mill.) Nym.

Fontes:
www.portalsaofrancisco.com.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.jornalnh.com.br
http://mulher.sapo.pt
www.saudeinformacoes.com.br/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um exemplar muito exemplar





Por menor que seja uma viagem que eu faça, por mais insignificante que ela possa parecer, não consigo deixar esse espaço de tempo passar despercebido. Então, coloco todos os sentidos em ação e logo encontro o que me fascina, mesmo não sendo extraordinário eu vou descobrindo, desvendando...pesquisando...encontrando esplendor no quase nada. Só que nessa semana não foi “no quase nada”. Quando fomos ao mercado em Santa, o Belo ficou encantado com uma orquídea amarela e logo foi perguntando se eu havia gostado. É claro, além de não termos um exemplar igual, ela, a orquídea estava ali muito linda, mas parecendo querer sair para outro ambiente por estar misturada com amendoim, pipoca, rapadura...vinho entre outros. É festa junina. É São João! Diante de tanta beleza não poderia ser diferente – logo o Belo colocou a flor no carrinho junto com as demais compras.
As orquídeas Phalaenopsis são popularmente conhecidas como Phals, uma forma abreviada ou orquídea traça por sua semelhança com as traças em vôo. São também conhecidas como borboletas. São originárias da Ásia e do Norte da Austrália. Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo,estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas.do cruzamento de espécies em cativeiro.
Dicas para o cultivo das Phalaenopsis:
-Se ao comprar estiver embalada para presente, retirar da embalagem e colocar em um lugar iluminado e ventilado, de preferência onde a planta receba o sol da manhã.
-O substrato pode ser composto por fibra de coco, casca de pinus, carvão, casca de arroz carbonizada, semente de açaí carbonizada ou até mesmo uma mistura deles.
-O substrato deve ser mantido levemente úmido, não devendo ser encharcado, caso isso aconteça suas raízes apodrecerão e a planta morrerá. Regar quando o substrato estiver seco. Se a temperatura estiver muito alta,regar mais seguido e preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos estão abertos. Estômatos abertos são receptivos a nebulização úmida do ar para absorver os nutrientes, o mesmo ocorrendo com os micro poros que compõem todo o enraizamento da planta. Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta um pouco inclinada.
-É ideal cultivar em ambientes fechados ou apartamentos, desde que o local tenha ventilação natural e boa luminosidade indireta e esteja exposta a um mínimo de luminosidade solar entre 7 e 9 horas da manhã ou das 16hs até o anoitecer. No habitat de origem, as Phalaenopsis se desenvolvem em baixas altitudes de florestas tropicais asiáticas onde a temperatura média diurna varia entre 28 e 35º C e noturna na faixa dos 20 a 24º C e sob luminosidade natural filtrada pela copa das árvores.
-Na adubação de manutenção e crescimento há quem faça o uso de adubo cristalizado e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração a composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K)– válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (ureia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo(P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas.
-Costumam nos presentear com uma nova floração na mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas), por isso, mesmo depois da floração recomenda-se não cortar a haste até que ela esteja totalmente ressecada ou cortar com uns 20cm e em seguida cauterizar o ferimento com uma colher quente e/ou passar pasta de canela em pó úmida evitando fungos e bactérias.
-Em algumas situações a planta poderá desenvolver nos nódulos velhos, novas mudas. Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B ou hormônio enraizador (tiamina de boro ou 2 comprimidos de BENERVA esmagados e dissolvidos num litro de água - e ácido giberélico). Somente destacar as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento. –
-Muitos usam canela em pó colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes visando proteção contra fungos e bactérias.
-O sol em excesso, combinado à falta de água poderá provocar manchas amarelas.
-Quando o dia estiver muito quente, é bom pulverizar a planta pela manhã, somente as folhas (evitar o acúmulo de água na parte central das folhas). O substrato deve estar sempre úmido, nunca encharcado.

-Quando saudáveis, as folhas são verde-escuras, se as folhas têm um tom de amarelo, significa que a planta está sendo muito exposta ao sol. A melhor maneira de testar se a luz do sol ou a luz artificial é suficiente, colocar a mão na luz e na seleção para a sombra. A distância correta deve produzir uma sombra embaçada e não uma bem definida.
Fontes:
http://www.lifestyles.com.br/
http://amoorquideas.blogspot.com
http://floresiflores.blogspot.com/

sábado, 25 de junho de 2011

A Flor Amarela



Amarela tem sete letras e invertida fica alerama , rima com bela e aquarela que faz rima com Arabela. A-ma-re-la..............A-ra-be-la.Quando fico atormentada por conversas ou por barulhos não consigo raciocinar e passo a escrever sem nexo. Então quem sabe não seria melhor ou mais conveniente arrastar textos de quem pensou para escrever ou teve uma deslumbrante inspiração momentânea? Fantástico! Ótima idéia.

A Flor Amarela (Cecília Meireles)


Olha
a janela
da bela
Arabela.

Que flor
é aquela
que Arabela
molha?
É a flor amarela.


É uma planta ornamental, popularmente chamada chapéu de bispo, de cultivo fácil, que possui o corpo cinza com manchas esbranquiçadas. As flores, que surgem na primavera e verão, tem de 4-6 cm de diâmetro e muitas pétalas amarelas com a base vermelha/alaranjada. É um cacto normalmente encontrado em grandes altitudes, no México central e do norte.Consegue se adaptar bem em qualquer região. Há alguns relatos de que várias espécies de Astrophytum, incluindo asterias myriostigma e capricorne eram considerados sagrados pelos Tarahumara.


Reino:
Plantae

Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Caryophyllales

Família:
Cactaceae

Género:
Astrophytum
Espécie: Astrophytum myriostigm

Fontes:
http://cactoscactus.blogspot.com
http://www.tiosam.org/enciclopedia/index.asp?q=Astrophytum
http://gardenmania.com.br/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Bola Espinhenta





Era Finados, e como todos os anos, mantendo o costume, fomos ao cemitério em Lajeado–RS. Após a visita aos falecidos resolvemos ir até aos parentes em Arroio do Meio, pertinho de onde estávamos. Fiquei encantada com o jardim de Dona Lina. Um jardim diferente: tinha verduras, legumes, frutas e muitas flores em um espaço pequeno e bem aproveitado. Às vezes sou um pouco exagerada nos elogios e então comecei a dizer muitas vezes o quanto estava apreciando e achando tudo muito belo. Eu não estava sendo falsa, estava realmente deslumbrada com a beleza e com tantas variedades de plantas ali encontradas. Dona Lina vendo meu interesse pelas flores, foi colhendo mudas de tudo o que encontrava pela frente. Gente! Que loucura! Acabei trazendo uma braçada de mudas que quase não podia carregar. Nunca havia antes ganho tantas plantas diferentes. Entre elas tinha uma bola espinhenta, rústica, a qual me deu um trabalhão danado para plantar. Era um cacto magnífico que desabrochou suas flores no ano seguinte.
É um cacto rústico e mamilar que emite brotações com muita freqüência. As flores,com haste grande, de coloração rosa ou branca, são majestosas e muito perfumadas. Duram pouco tempo, abrindo quando anoitece sendo que seu esplendor segue até o dia seguinte quando começa a murchar.
Floração: Primavera/Verão
Distribuição: encontrado no deserto ou em montanhas em altitudes elevadas, mas consegue se adaptar muito bem em regiões tropicais. Comum na Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Exposição Solar: Pleno Sol
Forma: Globosa
Raridade: Comum
Método de Propagação: Sementes e Estacas
Outros nomes: Cereus oxygona, Cereus multiplex, Echinopsis multiplex, Echinopsis schwantesii, Echinopsis paraguayensis
Classificação:
Reino:plantae
Subreino:Tracheobionta
Família: Cactaceae
Divisão:Magnoliophyta
Classe: agnoliopsida
Subclasse:Caryophyllidae
Ordem:Caryoplyllales
Família: cactaceae
Subfamília:Cactoidese
Gênero: mammillaria
Espécie: Echinopsis oxygona

Fontes:
http://kaktaria.blogspot.com/2010/10/echinopsis-oxigona.html
http://es.wikipedia.org/wiki/Echinopsis_oxygona
http://www.pueblocactus.com/pt/noticias.html
http://www.cactusedintorni.com/es/Cactacee-D-H/echinopsis.html
http://kaktaria.blogspot.com/2010/10/echinopsis-oxigona.html

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O coração que ressuscitou





Em um domingo chuvoso, faz muito tempo, ganhei uma muda de planta. Não tinha nenhum vaso ou recipiente sobrando para plantá-la no momento, então coloquei em um buraquinho que havia no muro de pedras para escoamento da água da chuva. Passaram-se os dias e ela foi se adaptando e crescendo muito. Fiquei com pena de transplantar novamente com receio que fosse enfraquecer e perder a beleza. O Belo até colocou um arame para que ela tivesse onde se apoiar melhor. A plantinha já tinha mais de metro, pois se desenvolveu rapidamente e foi enfileirando corações. Mas... após um longo período, mais de ano, os corações , a cada dia, se tornavam mais abatidos, fracos e sem vigor. Esgotaram-se os nutrientes e desfaleceram caindo um a um. Perderam a vida...morreram. Viver sem coração. Inédito! Não, não é, pois aconteceu com essa pequena grande planta. Ficou só uma pequenina batatinha que, com dó de jogar fora, acabei colocando em um vaso como experiência para ver no que daria. Pois não é que a danada ressuscitou. Está ela novamente muito bela com vários corações.

É uma trepadeira pendente e delicada, apreciada pela beleza estética, originária da África do Sul, Zimbábue e Suazilândia. Tem o caule longo e arroxeado. As folhas são suculentas, opostas, em formato de coração, de coloração verde-musgo, com um marmorizado prateado na parte superior e arroxeadas na inferior. As flores, com a corola rosa e pétalas roxas, são em formato de vasos. Os frutos são vagens pequenas com sementes achatadas. Pode ser cultiva em jardineiras ou vasos, na decoração de ambientes internos ou externos. Forma um lindo arranjo com efeito de cascata quando plantadas várias mudas em um mesmo vaso. Multiplica-se por estaquia, por mergulhia dos pequenos tubérculos produzidos na base das folhas e por sementes. Possui ciclo de vida perene.
Carl Linnaeus foi o primeiro botânico que descreveu o gênero em 1753.



Nome Científico: Ceropegia woodii

Sinonímia: Ceropegia linearis subsp. linearis, Ceropegia linearis subsp. woodii, Ceropegia barbertonensis, Ceropegia euryacme, Ceropegia schoenlandii

Nome Popular: Corações-emaranhados , coração de mãe, flor da lanterna, guarda-flor, flor do pára-quedas e videira da flor.

Família: Asclepiadaceae

Subfamília: Asclepiadoideae.

Gênero: Geropegia

Divisão: Angiospermae



Fontes:



http://www.jardineiro.nete http://asclepiadacitisagudisima.blogspot.com/2010/12/ceropegias-un-genero-fascinante.html, pode atrair beija-flores. A manutenção desta