quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estrada Em Festa












Estamos indo para Santa...estamos em Santa...estamos voltando de Santa. Esta Santa é Santa Maria. Indo para ter um motivo a mais além dos afazeres lá, o de poder sentir saudades daqui e voltar. Bela Santa Maria! Quando falo em estar indo para Santa Maria, lembro de um fato inocente e meigo. Estávamos fazendo o percurso Mata/Santa Maria,o marido,a filha,a neta e eu, a vó Maria. De longe, quando estávamos avistando a cidade, o marido disse: Olha Giulia, lá está Santa Maria. Não poderia ser diferente, tagarelando sem pensar disse: vô, não é Santa Maria, é vó Maria. Aí foi aquela gargalhada. Naquele mesmo dia, entremeio às “estórias” e aos diálogos, me chamou a atenção fileiras de árvores iguais que continuei observando em outras e outras viagens. Então eu já tinha conhecimento da beleza exuberante, do colorido encantador e enfim, da estrada em festa devido à floração do ipê amarelo na BR 287 entre São Pedro do Sul e Santa Maria. Dessa vez os ipês estavam floridos e com isso e com um pouco de sorte fiz meu registro. Aproveitei a paixão do momento e em casa também fotografei o ipê que ornamenta nosso canto, para não ser visto apenas, mas também lembrado mais tarde.
O Ipê amarelo é uma árvore ornamental originária do Brasil. Nomes populares: aipê, ipê, ipê-amarelo, ipê-amarelo-da-mata, ipê-amarelo-paulista, ipê-do-campo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, pau-mulato. Pode chegar até 15m de altura. A árvore é símbolo do Brasil e do Estado de Alagoas. Durante o início do inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e no final do inverno e início da primavera a ´[arvore forma uma copa amarela com suas leves e belas flores que começam a desabrochar. Se ocorrer vento forte elas fazem um bailado e o solo ao redor da fica revestido por um tapete amarelo formado pelas flores. Quanto mais gelado for o inverno e quanto mais seco, maior será a floração. Os ipês são pertencem ao gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua. A espécie Tabebuia Alba e a nativa do Brasil

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia chrysotricha

E para “enfeitar” meu blog, uma poesia de Mirian Warttusch


Saiba entender o que te ensina o ipê:
“As velhas mortas folhas são quimera”
Com paciência, saiba esperar você,
Exuberante, a tua primavera!

O ipê se despe, assim, despudorado,
A primavera vem, apaixonada...
Ela o seduz e deixa deslumbrado,
Carregando ao seio toda uma florada!

Beija o ipê, com tanto ou mais carinho,
Deixando-o de flores cobertinho...
Como ciumenta e zelosa amante,

À cada ano o faz mais deslumbrante!
Não sabe tola, no seu coração,
O quanto vai chamar nossa atenção!

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Sem comprovação científica, o ipê da espécie Tabebuia alba é usado como remédio caseiro em algumas regiões do país, sobretudo no Nordeste. A entrecasca do caule serve para tratar gripes, resfriados e tem efeito diurético. A casca ajuda no combate a inflamações. Embora pouco difundido, até as flores podem ser consumidas cruas ou cozidas em saladas, caso a árvore não tenha sido tratada com agrotóxicos. http://www.hortavivasementes.com.br/noticias.php?id=17

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Orquídea branca



Era domingo, 12 de setembro. Dia nublado, meio chuvoso, quase no final do dia e do inverno. Nós, Belo e Bela, em casa, andando pelo jardim, sem rumo, empurrados pelo vento frio e desorientados. Olhado aqui...lá...e mais para lá do lá, quando Belo falou: já viste a orquídea no pé de jacarandá? Não, não vi. Então vamos lá! Um belo presente nesse dia sem graça. Mas como poderia ter visto, estava bem no alto. Com certeza foi olhar para o céu ver como se comportaria o tempo nas próximas horas e deu de “cara” com esse maravilhoso exemplar. Não sei o nome, só posso dizer: é uma orquídea lindíssima e com certeza sua primeira floração. Quando as flores murcharem, vou tirar uma muda e colocar em um vaso mais perto do alcance dos meus olhos. E, benza Deus! Que a muda vingue! Em um dia cinzento, muito desolador, tente também você olhar para cima e tentar descobrir, com alguma sorte, algo novo, deslumbrante, além do céu escuro pela ausência da ausência de sol.