segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O jacaré zoiudo





Aós chegarmos de uma encantadora e prazerosa viagem enviamos um e-mail para aqueles que nos receberam dizendo que tínhamos chegado bem e agradecer a hospitalidade e o carinho.


De Maria e Belo
Para: sobrinhos de MS
Agradecimento:

Queridos sobrinhos, ficamos muito agradecidos pelo aconchego, hospedagem e atenção na casa de vocês. Ainda bem que já tínhamos o retorno marcado, contrario teriam visita por mais dias. A cidade e o lar de vocês são acolhedores. Voltaremos para pegar JACARÉ a unha e esperamos que o futuro administrador de fazenda  e a namorada estejam por lá para testemunhar as bravuras.O CD e DVD de Porto Murtinho são muito lindos. Que esta maravilhosa cidade  continue crescendo. Com gratidão nosso abraço a vocês extensivo a cozinheira e aos amigos de vocês que conhecemos por lá. Com carinho nosso abraço.

Quando escrevi a palavra jacaré, minha massa cinzenta agiu rápida e veio de imediato, e em um relance, o pensamento que poderia aproveitar esse animal, que faz suar mesmo no frio, como assunto para meu blog e relembrar o tanto que ainda havia na memória do  temido e assustador “zoiudo”( não do de  Marvel Comics nem Peter Quinn) com cobiça insistente.

O jacaré é um réptil carnívoro, muito rápido tanto na terra como na água. O nome jacaré vem do Tupi îakaré, è típico do México e América do Sul. É semelhante ao crocodilo do qual se diferencia por ter membrana entre os dedo das pata traseiras e a cabeça mais curta e mais larga. O jacaré possui quatro dentes caninos que se encaixam na mandíbula superior e no crocodilo ficam expostos quando ele fecha a boca.
O jacaré ao nascer mede aproximadamente  30cm  e  na maturidade 1,80. O jacaré-açú pode chegar até 6m. Pode atingir 300 kg e viver até 100 anos. No Brasil existem vários tipos: jacaré nego ou do pantanal, jacaré-açú ou gigante, jacaré-do-papo-amarelo ou ururau, jacaré-coroa ou paguá e o  caimão-de-cara-lisa. Os jacarés se agrupam durante o dia para tomar sol e durante a noite saem para caçar. Alimentam-se de peixes, moluscos,  aves, pequenos mamíferos e outros. Possui 80 dentes que utilizam quando a presa é grande. Para locomoção usam a cauda de maneira ondulatória. Quando estão nadando os olhos e as narinas ficam acima da superfície da água. Acasalam-se na água e logo a fêmea faz um ninho na vegetação na beira do lago, onde coloca os ovos ( 40 a 50 uma vez ao ano) que eclodem  após um mês de incubação.

http://www.infoescola.com/repteis/jacare/



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A tímida arara-azul




Passam-se os anos, passam-se os meses...os dias ...as horas e com eles vai embora o presente que, sem sombras de dúvidas, devemos, com muito prazer, aproveitar com amigos queridos, parentes amados, estudos apaixonantes, trabalho significativo, lazer...observações interessantes e tantas  coisas mais que se fizermos uma lista iriam folhas e folhas para anotar. Haja espaço! Alguns fatos podemos admirar...nos encantar ...registrar para lembrar mais tarde com carinho  e nitidez significativa. É a vida! É o dia- a- dia! E com esses dias arrastados para o passado, foi que encontrei entre tantas passagens, amigos, paisagens, animais.. ah! a arara azul! Encantadora! Estava ali espiando, meio tímida, desconfiada em um oco de uma árvore barriguda. Parecia saber que não íamos maltratá-la e assim foi se mostrando, aos poucos, e finalmente por inteira.  Rara beleza...plumagem colorida e brilhante destacando-se entre as exuberantes árvores do Pantanal  de Mato Grosso.

A Arara-azul é também chamada arara-jacinto, araraúna, arara-preta e araruna. O nome arara é oriundo do tupi a’rara e arara-jascinto de jascinto que é uma flor azul escura. Araraúna vem de una que em tupi é escura.De nome científico Anodorhynchus hyacinthinus :Descrita por Latham em 1790. A etimologia da palavra anodorhynchus refere-se ao bico sem dentes, de maxila sem entalhe e o nome hyacinthinus é dado pela cor, predominante azul.
É uma ave com plumagem azul cobalto, degradê da cabeça para a cauda sendo preta a parte inferior das penas das azas e cauda,com uma pele nua amarela em torno dos olhos e uma fita da mesma cor na base da mandíbula. O bico é desmesurado, parecendo ser maior que o crânio. É preto, maciço e curvo. A alimentação,quando vivem livremente, consiste principalmente de sementes de palmeiras ( coquinhos). Esses cocos são especialmente do licuri e bocaiúva. Contudo aceitam também outras sementes, frutas, larvas de insetos e castanhas. Para construírem os ninhos as araras aumentam cavidades encontradas em troncos de árvores, paredões rochosos, capões ou pasto. Forram o ninho com lascas que arrancam de árvores. Colocam dois ou três ovos por ano e a incubação é de aproximadamente 35 dias. Depois que nascem, muito frágeis, os filhotes são alimentados pelos pais e ficam cerca de três meses e meio, ou mais, no ninho até o primeiro vôo. Tornam-se maduras para a reprodução após três anos e a época da reprodutiva ocorre entre novembro a janeiro. Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes. Nos finais de tarde se reúnem em bandos em árvores “dormitório”. Gostam de voar em pares ou em grupos e gritam muito. É uma ave em extinção.


Classificação científica:

Reino:     Animalia
Filo:        Chordata
Classe:   Aves
Ordem:   Psittaciformes
Família:  Psittacidae
Espécie:  A. hyacinthinus
Nome binominal: Anodorhynchus hyacinthinus

Fontes


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os caquis de Batuvira







Senhores passageiros... uma boa viagem. Hoje acordei com está frase em meus ouvidos. E então ela ficou e ficou o dia inteiro, indo e vindo... vindo e indo. Pois bem, viajar é encantador mas  relembrar ...recordar  é muito gratificante. Não me contive,  após os afazeres fui abrindo pastas e mais pastas de fotos que estavam “no fundo do porão” em um” baú” não muito antigo mas pouco manuseado. Algumas de um passado bem próximo ...de viagens...de encontros...família...de comemorações e tantas outras mais antigas. Olhando...virando e revirando , sem compromisso e aleatoriamente,encontrei uma que me fez parar e pensar. Ela foi tirada na localidade de Batuvira em Progresso –RS. Até então eu não conhecia Progresso nem Batuvira. Fiquei encantada no meio dos morros. Perguntei ao marido “sabe tudo”: Por que esse nome Batuvira? Disse ele: Porque o som bate em um morro e vira. É o eco! Realmente, é um lugar formado por leques de morros muito altos e próximos uns dos outros. Gosto muito de paisagens com acidentes geográficos contínuos, deixam a terra mais enfeitada...mais bonita. Mas voltando a foto, vou falar dos caquis ou das pessoinhas que nela estão?Muito certo! Dos caquis. Mas, um dedinho de prosa sobre as pessoas: são nossos primos: A Elite e o Nelcio. Namoraram um bom  tempo e depois desse namoro recebemos a participação de noivado. Disse o marido para ele: Tu que tens sorte – vais casar com a elite eu ...pobre de mim...vou me casar com uma coloninha. Bem...que vontade de comer caqui...água na boca .

 Depois da bomba atômica que matou 200 mil pessoas em Heroshima e torrou todas as coisas vivas, houve uma árvore que sobreviveu. Era um caquizeiro Esse caquizeiro passou a ser , então, um símbolo do triunfo da vida sobre a morte. Os japoneses cuidaram dele, colheram seus  frutos, plantaram suas semente e espalharam suas mudas por muitas cidades do mundo. O nome caqui vem do japonês - Kaki. É o fruto do caquizeiro, árvore originária da China. É uma fruta de caldo, contém grandes quantidades de sua água em seu interior.Existem diversas variedades, entre elas a vermelha que é mole quando madura e muito doce e o chocolate que é de cor alaranjada e no interior  tem riscas cor de chocolate. tem poucas calorias, em média de 75 a 100 calorias em cada 100 gramas. É uma fruta rica em vitaminas E, A, B1 e B2. O caqui tem vários benefícios porque possui  porque possui ingredientes como o carotenóide, pigmentos que dão a cor vermelha à fruta. Eles estimulam a comunicação entre as células e controlam sua multiplicação.Um deles, o betacaroteno - que é precursor da vitamina A - afasta os problemas cardiovasculares, protege o sistema imunológico e preserva a saúde dos olhos. O licopeno está sendo estudado como auxiliar em  tratamentos do câncer
NA TERAPIA POPULAR É USADA PARA:

Doença da Bexiga - Fazer algumas refeições exclusivas de caqui, ou de suco de caqui com um pouco de água, sem açúcar.
Cãibras -  Recomenda-se empiricamente, comer dois ou três caquis por dia.
Constipação Intestinal - Fazer algumas refeições exclusivas de caqui. Pode substituir o jantar. Não comer em excesso.
Doenças das Vias Respiratórias -  Recomenda-se cozinhar a polpa do caqui com água em um pouco de
 mel. Mexer bem e tomar meia xícara deste  líquido xaroposo, morno, várias vezes ao dia.É muito cultivado na Região Sul do Brasil e no Estado de São Paulo, principalmente em Mogi das Cruzes, conhecida como "Terra do Caqui". Consegue se adaptar bem em clima subtropical e temperado. No Brasil as variedades do caqui doce foram trazidas por imigrantes japoneses em 19126. Os brasileiros só conheciam o caqui do tipo adstringente aquele que "amarra na boca"
Classificação científica:
Reino:  Plantae 
Divisão: Magnoliophyta 
Classe: Magnoliopsisa 
Família: Ebenaceae
Gênero: Diopyros
Espécie:D. kaki
Diospyros kaki
Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/caqui/caqui.php

sábado, 22 de setembro de 2012

O manacá de cheiro e minha primavera


















Pensando bem até que Manacá é um nome bonito. Poderia ser chamada cheirosa, azulada, belezinha, ou outro nome qualquer, mas para mim era PRIMAVERA. Foi esse nome que deram quando ganhei uma mudinha. Já fazem mais de vinte anos. A minha primavera a cada ano está mais, linda, cheirosa e exuberante, se mostrando com vigor aos transeuntes que por perto passam. Passaram-se os anos ...um dia apareceu um vendedor de mudas na minha rua.Um caminhão de mudas!Tinha ele uma variedade muito grande desde árvores frutíferas, ornamentais, folhagens e nem sei...tantas outras.Comprei algumas mudinhas de cravina e azaléia,eram todas lindas. Mas o negociante era verdadeiro vendedor mesmo...foi oferecendo e dizendo o nome de cada uma. Então falou: leve um manacá, a floração é muito bonita. Pensei, realmente, não tenho um pé de manacá. Nem sabia o jeito, se frutífera ou ornamental ou outra qualquer. Senhor, onde está o manacá? Aqui, disse ele e logo foi mostrando. Falei: não, esse é um pé de primavera. O vendedor parecia ter ficado surdo como uma porta. Que tormento!Tudo bem, não ia eu ficar discutindo sobre nomes de plantas. A curiosidade se diluiu com  a ansiedade  de querer saber de imediato a identidade da minha primavera. Ao retornar, passei a procurar na internet, fui saber sobre a duvida.Tal surpresa, o vendedor estava certo. Então, já que encontrei,passei a fazer uma pesquisa sobre ela, saber mais um pouco e compartilhar com vocês. Há, estava eu esquecendo de dizer: aqui na minha terra o Manacá é chamado Primavera.

Manacá -de- cheiro também é chamado de Cágamba, Geratacá, Geretatacá,Manacá de jardim, Mercuri, Mercúrio e Romeu e Julieta. É uma árvore originária da Mata Atlântica do Brasil. Tem ciclo de vida perene. As folhas são lisas e ovais de cor verde escuro. A floração ocorre na primavera e verão. As flores são arredondadas, perfumadas de cor azul-violeta e vão mudando a tonalidade com o envelhecimento até se tornarem brancas. Devido a esse fenômeno são chamadas também de Ontem- Hoje -e- Amanhã. Os frutos são do tipo cápsula.  A reprodução pode ser feita por semente, mudas ou estaquias. Tem a tendência a formar grandes touceiras devido ao crescimento de filhotes oriundos da raiz que devem ser retiradas.  Existe outro tipo de manacá chamado manacá da serra. Pode atingir até aproximadamente dois metros de altura. O cultivo é simples, só requer um solo drenado e muito sol. É uma planta hospedeira de lagartas de borboletas que urgem no período da floração e não são  prejudiciais a planta. Pode também ser atacada por fungos nos períodos úmidos do ano,que podem ser eliminados com um fungicida.
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Espécie: B.uniflora
Brunfelsia uniflora
O gênero Brunfelsia  é dedicado a Otto Brunsfeld, teólogo alemão que viveu no final do século XV .
Obs: Existem dois tipos de manacás, o da Serra e o de Cheiro

 Fontes:













sábado, 15 de setembro de 2012

A Cana da Índia no Parque Tívoli



  Uma viagem é sempre UMA VIAGEM, é uma explosão de idéias novas, conhecimento para toda a vida, é mais rica do que ler vários livros. E como é bom sonhar, programar a próxima viagem, que com certeza será a melhor. E a volta...quanto para contar... quanto para olhar e recordar desde fotos, filmes e livros. As mais ricas lembranças ao lado das cômicas tragédias como um colega tomando um comprimido do outro... ”comprar gato por lebre” em fim, de tudo que se possa imaginar. A última viagem nossa foi planejada com muito carinho. O primeiro destino, Copenhague. Romântica e encantadora capital da Dinamarca. Porta de entrada para a Escandinávia. É recortada por canais preservando o antigo ao lado de grandes construções modernas. Tudo era novidade...a pequena sereia...a estátua de bronze de Hans Cristian, a antiga bolsa com sua torre em espiral formada por quatro caudas de dragões entrelaçadas, o charmoso porto, a igreja de mármore, os barcos, as bicicletas, estas então faziam a diferença, apareciam por todos os lados. Mas o que mais me impressionou foi o Parque Tívoli. O parque foi fundado em l834. É um dos mais antigos da Europa. Quase duzentos anos! È um majestoso centro de lazer muito bem ornamentado com luzes, laguinhos, passarelas, incluído restaurantes, lanchonetes e teatros. E os brinquedos...há como gostaria de andar por todos. A adrenalina subia só em ver as pessoas nas alturas. Mas o que mais me encantou no Tivoli foram os jardins ...a ornamentação ...muitas flores. Não resisti ao romantismo e comecei tirar fotos e mais fotos das mais variadas flores. No caminho principal havia muitos vasos com flores vermelhas: a Cana da Índia.


Canna indica
Reino: Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem:Zingiberales
Família: Cannaceae
Gênero: Canna
Canna x generalis
Sinonímia: Canna hortensis
Nomes populares: cana-ídica, cana-da-índia, bananeirinha-da-índia, bananeirinha-de-jardim, biri.


A Cana da índia é uma planta originária da América Tropical. Possui haste semi suculenta ereta de folhas firmes, grandes, vistosas e espiraladas, crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. As folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou variegadas. Suas inflorescências são compostas de flores grandes de coloração rósea, vermelha, laranja e amarela, apresentadas na primavera e verão. As flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores. Conseguem se adaptar bem em locais úmidos a pleno sol ou meia-sombra com regas freqüentes. Podem formar belos maciços e bordaduras, ao longo de muretas e como fundo para plantas menores. Não tolera as geadas. Multiplica-se por divisão de touceiras ou rizomas. A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor. Não tolera ao frio ou a geadas.
Curiosidades:dos rizomas das canáceas são ricos em amido. Esse amido é geralmente utilizado para consumo humano. Também podem se consumir brotos de canas, e as sementes verdes são por vezes são utilizadas em tortilhas. As folhas e caules já maduros podem ser usados como alimentação para o gado ou para embalar alimentos. As raízes servem como diurético e para cataplasmas.
Em algumas regiões da índia os rizomas são fermentados para produzir uma bebida 
destilada. Produtos manufaturados: As sementes maduras são rígidas. São utilizadas como miçangas. Além disso, também são utilizadas na confecção dos instrumentos musicais Kayamb  - da ilha de Reunião e hosho um tipo de chocalho usado no Zimbábue.As plantas também produzem uma fibra que pode ser utilizada como substituto da juta. É possível fabricar papel a partir das folhas da cana: colhe-se as folhas antes da planta produzir flores, raspa-se as folhas para tirar a camada exterior e deixa-se as folhas de molho por duas horas em água. Após isso, as folhas são cozinhadas por vinte e quatro horas em uma solução alcalina abrasiva e após são batidas num liquidificador. Após seca, a massa produz um papel leve e marrom. As sementes produzem uma tinta roxa.

Fontes:



http://pt.wikipedia.org/wiki/Cannaceae
http://www.floresnaweb.com/dicionario.php?id=70
https://sites.google.com/site/viagenscomfloreservasefrutos/flores-vermelhas
http://www.jardimsempreverde.com.br/?cmd=dicasflores&pag=2&id=B

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A armadilha para mosquitos e a rúcula



Tresontonte...como dizia meu avô italiano, eu procurava um meio ecológico de capturar os mosquitos infernais que perturbavam meu sono a noite inteira  e que nem o frio do Sul congelava. Exterminar ...matar sem dó nem piedade? Cruz credo! Que desperdício! As rãs...lagartixas e outros sem alimento! Tinha ouvido falar de armadilhas feitas com garrafas pet e melado. Bem, tinha que procurar como fazer...a fórmula não ia cair do céu é claro. Daí olhando um site, outro e mais outro fui esquecendo os mosquitos e fui encontrando outras utilidades das garrafas como hortas, brinquedos e outros objetos. Fiquei muito interessada em uma horta suspensa. Pois bem, não ficou só no interesse. Curiosa, criativa por natureza, logo fui pedindo, juntando e cortando garrafas. Conversa vai, conversa vem...todos queriam saber sobre a reutilização das garrafas e mesmo sabendo pouco  ou quase nada - como sempre acontece - davam vários palpites. Fiz uma abertura nas garrafas, furos na parte de baixo, coloquei terra transformada em humos no “minhocário”  doméstico ...plantei e  semeei várias hortaliças entre elas rúcula.  Pensei : Está pronto...e é só esperar e seja lá o que Deus quiser. Foi divertido! Aprovado.


A rúcula  é também conhecida como mostarda-persa.É uma planta herbácea, anual, de pequeno porte originária do Mediterrâneo e Ásia Ocidental. Consegue adaptar-se em clima fresco. Possui sabor muito forte, picante e amargo.Tem propriedade estimulante do apetite e é pobre em calorias - uma xícara possui apenas 12 calorias. A propagação ocorre por sementes. Possui propriedades medicinais tais como: depura o sangue, melhora a gengivite, as funções orgânicas, cuida da bronquite, tosse ou qualquer outra afecção pulmonar. Como contem vitamina C combate o escorbuto e é diurética, preveni inflamações no intestino, como a colite, e facilitar o trabalho digestivo. É rica em ômega -3, ácido graxo responsável por manter os vasos sanguíneos saudáveis. Contém ferro, que afasta a anemia, e potássio, que participa das contrações musculares. Também contém vitamina A, boa para os olhos cansados, para a pele, para as unhas e o cabelo. Pode ser consumida crua, em saladas ou refogada. Os temperos que combinam com a rúcula são: sal, alho, cebola, cheiro-verde, limão, azeite e vinagre. É um excelente acompanhamento para carnes de churrascos. O suco de rúcula, combinado com agrião, é usado na medicina popular para desintoxicação do organismo. Pode ser misturado com suco de laranja ou cenoura para disfarçar o gosto forte.


Classificação científica:


FONTES:

sábado, 2 de junho de 2012

A Orquídea cor das meias





Danada! Demorou séculos para abrir a flor – séculos não, mas quase um mês. Após o aparecimento de um pequenino botão avermelhado, diariamente íamos até a estufa ...passavam-se os dias e ele tímido...quieto...parecia não ter forças suficientes para desabrochar. Até que um dia a encantadora orquídea abre. Deuses! Que divina ...beleza rara. Valeu esperar.  Roxa! Falando em roxa lembro-me  de Dom Casmurro  de Machado de Assis : melhor que padre só cônego por causa das meias roxas...agora estou confusa; cônego ou bispo...parece que é bispo que veste paramentos roxos ?????????? Não importa, foram só lembranças assim também como a dessa frase que o jornalista, cartunista e escrito Henfil recebeu em Jundiaí de um dos filiados do PT" Se não houver frutos, valeu a beleza  das flores...se não houver flores, valeu a sombra da folhas...se não houver folhas, valeu a intenção das sementes"

SLC  Riffe “ Red december”
Cattleya riffe é um hibrido resultante do cruzamento entre a Cattleya mysedo e a cattleya anzac




sexta-feira, 25 de maio de 2012

Minhas fantasias e a melissa cheirosa






 Quando estou livre de ocupações tenho o costume de fechar as pálpebras e ficar sonhando, pensando de maneira vaga,  enxergando a natureza...me deliciando com o belo. Essa semana, ao andar pelo quintal, tentei o prazer de olhar mais longe ...muito longe, então fechei os olhos. Eu não estava fugindo de nada, só queria ver maravilhas...encantos prazerosos. Relaxei a face, respirei  fundo ...escutei o silêncio que me fascina, o delicioso toque do vento no meu corpo e fui indo cada minuto mais longe...muito longe,  até conseguir  me infiltrar em um belo banquete de muitas ervas  com distintos aromas. Ali fiquei refugiada me deleitando, sem pensar no tempo, sentindo a fragrância de cada uma.  A que mais chamou atenção foi o gostoso cheiro da melissa. Foi sublime! Encantador!Muita endorfina liberada. Foi difícil sair daquele paraíso, contudo, com muito esforço, ufa! Consegui! Então, de olhos bem abertos fui dar uma olhada, para ver na realidade, como estavam as minhas ervas  de cheiro: sálvia,  alecrim, cidrozinho, alfazema,  manjericão,anis, funcho, hortelã e entre outras a melissa. Fiquei contente em ver principalmente a melissa tão vigorosa. Então pensei... linda  para uma foto...ótima para um chá. Mas realmente o que sei sobre ela? Quase nada. Então...pesquisar. 
É uma planta, originária do Oriente e que se adaptou muito bem na América e Europa. Popularmente chamada de melissa, erva-cidreira verdadeira, melissa romana cidrilha,metilteia ou chá da França. Pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Tem caule, ramificado a partir da base e formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior.Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, tornando-se mais intenso depois que a planta seca.  Floresce no final do Verão. As flores  são pequenas, de cor branca amarelada e após alguns dias ficam rosa. Os frutos  são aquênios oblongos, lisos e de cor parda a melissa officinalis é largamente confundida com a popularmente chamada erva cidreira(Lippia alba)  que possui flores lilases e amareladas em logos galhos quebradiços, mas que não possui as mesmas propriedades medicinais que a Melissa officinalis. Multiplica-se por meio de sementes, divisão de touceiras e estaquia.Dela podem fazer o álcool de melissa composto, materiais aromáticos,água de melissa,óleos e comprimidos.Atraem especialmente as abelhas. E dizem que na primavera quando nascem muitas rainhas na colmeia o enxame se divide e cada novo enxame vai em busca de uma nova colmeia. Povos antigos sabendo disso, esparramavam folhas secas de melissa nas colmeias vazias. Tem uma lenda que diz que a planta melissa recebeu esse nome em homenagem à ninfa grega Melona que vem do grego "Mellona", protetora das abelhas outros ainda dizem  que o gênero botânico Melissa provém do grego e significa "abelha".
Uso interno com chá e comprimidos - uso externo com pomadas para herpes labial. Usada também em banhos: faça uma infusão com folhas e flores de melissa em um litro de água e despeje numa banheira ou deixe a infusão amornar e use-a no final do banho de chuveiro. Além de calmante, você terá um delicioso banho perfumado! 













sexta-feira, 11 de maio de 2012

A orquídea denfhal e a birita





Fomos fazer compras - o rancho - em um super mercado. Embora tivéssemos uma lista daquilo que estava em falta, esquecemos de comprar leite em pó e cachaça (água que passarinho não bebe, birita, marvada, pinga). Imagina só não termos em casa a bebida símbolo do país, genuína e exclusivamente brasileira, aquela  que recebeu até dia nacional- 13 de setembro . Ganhou o status de gourmet! Pois é...não é que é...como diz uma vizinha nossa. Mais umas quadras e chegamos em outro mercado para suprir as faltas. Enquanto peguei o leite e a cachaça o Bello ficou olhando as orquídeas. Disse ele: veja que esplêndida! Ainda não temos igual a essa. Que tal levarmos? Minha reação foi imediata...gostaria de tê-la em casa. Ao mesmo tempo pensei: estamos fazendo economia para conhecer novos lugares...viajar...para realizar um velho sonho.a Rússia. Foi irresistível a tentação.”Marvada pinga”! Mesmo sem beber tonteou nós dois. Como diz o gaúcho: Bah tche! Terminamos fazendo mais compras. Adquirimos! Está ela bela e maravilhosa agora está ornamentando nosso lar. Uma Denfhal vinho escuro. Poderia ser vermelha, branca, lilás, roxa, amarela,  azul, matizada ou até negra... elas são sempre belas, algumas  exóticas outras não possuem uma fragrância suave e definida em suas flores. Mas...só curtir não basta, merece ser comentada...estudada...mostrada...conhecida.
As flores da orquídea Denphal são duráveis, chegando permanecer florida por até três meses. São facilmente adaptáveis ao nosso clima. Podemos encontrar Denphal com flores praticamente durante o ano todo. É possível montar uma coleção de Denphal que contenha plantas de flores verdes, amarelas, brancas, azuladas, marrons, matizadas, estriadas, ou com labelo contrastando com as pétalas e sépalas, e muitas outras variações. Denphal, Denphale, Dendrobium phalaenopsis,qual o nome correto destas plantas? Não se trata de um híbrido entre Dendrobium e Phalaenopsis, dois gêneros que por sua distancia jamais poderiam se cruzar. Existe uma espécie de Dendrobium que pelo formato de suas flores que lembram bastante as flores de um Phalaenopsis, recebeu o nome de Dendrobium phalaenopsis. Este Dendrobium cruzado com outros Dendrobiuns próximos a ele, produziu  híbridos que mantiveram a semelhança com Phalaenopsis, e passaram a ser chamado de Denphal ou Denphale. Eexistem hoje híbridos chamados de Denphal que não possuem entre seus ancestrais o Dendrobium phalaenopsis, mas apenas outras espécies próximas deste, tais como Dendrobium bigibbum, Dendrobium undulatum, Dendrobium stratiotes, Dendrobium tokai, entre outros. Na maior parte do mundo, os Denphal são conhecidos apenas como Dendrobium. Como no Brasil os híbridos de Dendrobium do grupo do Dendrobium nobile são muito difundidos e cultivados, coube a eles “adotar” o nome do gênero, restando, portanto ao outro grupo menos difundido entre nós, o do Dendrobium phalaenopsis receber o nome Denphal, nome este “inventado” não se sabe por quem. Existem os Denphal conhecidos como compactos, cujo porte da planta raramente ultrapassa trinta centímetros e plantas que passam fácil de um metro e até um metro e meio de altura, sem contar a haste floral. O tamanho das flores também é variado, indo de 3 até 10cm, dependendo das plantas que entrarem em seu cruzamento. São em geral muito floríferos, e podem exibir simultaneamente cinco ou mais hastes florais saindo todas de um único pseudobulbo, apresentando cada uma de duas até mais de 20 flores. Além disso, é muito comum que um pseudobulbo que já tenha florido volte a florir no ano seguinte e mesmo por mais anos. O cultivo de um modo geral é fácil. São plantas precoces, que começam a florescer dois anos após serem retiradas do laboratório, e que apresentam um crescimento bastante rápido. São plantas que se adaptam a qualquer substrato, e por terem um crescimento bastante rápido requerem uma boa adubação principalmente quando os novos pseudobulbos estão se formando, período em que não deve faltar água para que a planta tenha pleno desenvolvimento. Aceitam igualmente adubação química e orgânica. Quando os novos pseudobulbos estiverem completamente formados, reduza as regras e evite aplicação de adubos muito nitrogenados, de modo a evitar que “gemas” que iriam florir venham a gerar novos brotos em lugar de flores. Preferem ambientes mais quentes e de alta luminosidade. È normal que os pseudobulbos que já tenham florido uma vez percam todas as folhas. Mesmo assim, não devem ser removidos,  pois podem voltar a florir, e além disso representam uma reserva de nutrientes que a planta pode utilizar em períodos de escassez. Devemos ter o cuidado de deixar sempre em cada nova planta pelo menos três pseudobulbos. Para a obtenção de novas mudas podemos replantar brotos que venham a nascer de gemas existentes no meio dos pseudobulbos. Podemos também dividir uma planta em touceiras. Devemos ter o cuidado de estaquear os novos brotos mesmo enquanto ainda estão em crescimento, principalmente dos Denphal de pseudobulbos mais longos, pois estes possuem uma tendência de entortar.
FONTES:


sexta-feira, 27 de abril de 2012

A suculenta e suas exclamações




Que plantinha diferente!  Ao observar, vejo nela inúmeros pontos de exclamação partindo de um único local. Não é mesmo? Meus pensamentos ficam inquietos e fermentados formando um buquê de interrogações com tamanha perfeição criada na natureza. O homem não teria imaginação ou criatividade suficiente para desenvolver um projeto assim de tamanha e rara grandeza e beleza. Mas...falando em pontos de exclamação...interrogação... Lembro quando estava na terceira série do primeiro grau. Minha professora foi substituída e a turma toda ficou muito inquieta e apreensiva. Eu fiquei muito triste, com a mente desordenada.  Já na primeira aula ela fez um ditado para verificar o nível de conhecimento de cada aluno. Assim começou: era uma vez uma fada (vírgula) ela tinha um baú muito grande onde guardava suas varinhas mágicas  agora (ponto). E assim continuou dando um cansaço, deixando a turma sem fôlego. Logo em seguida foi corrigindo de caderno em caderno. Que lástima! Tive mais erros que acertos. Não fui atenta o suficiente. Poderia ter colocado “.” e não escrever ponto ou”,” vírgula. Sabe lá o que se passava pela minha pequena cabeça avoada...desligada.Contudo foi ótimo, passei a prestar mais atenção nas aulas. Bem, entre tantos pontos vou desvendar as ???????????


A Frithia é uma planta suculenta, parecida com Lithops  na sua forma e comportamento. Forma rosetas com folhas em forma de colunas cônicas, verdes e carnosas. Sua aparência é muito atraente, mesmo quando está sem floração. As flores, com cinco sépalas, pétalas com pontas arredondadas e em número de 30 a 45, são de coloração rosa com centro branco. A planta é perene com aproximadamente 0,3cm de altura. Nativa do Sul da África, de regiões chuvosas e de locais ensolarados. Lá cresce quase inteiramente no subsolo, espreitando apenas as pontas achatadas das folhas. É a sua estratégia de sobrevivência. Seu habitat natural é o clima temperado na região de chuvas de verão em altitudes mais elevadas. Crescem em solos muito rasos e com cascalho quartzitos grossos ou pedra, areia e muitas vezes em placas rochosas expostas, as raízes ancoradas em fendas entre as rochas. Este substrato atinge temperaturas muito elevadas no verão e assim pode suportar o inverno. No ambiente  natural protegido de Magaliesberg é declarada nos termos da Lei de Conservação Ambiental de 1989. Também encontrada na natureza na reserva Rustenberg . Para cultivar em potes o solo deve ser poroso para ter uma boa drenagem. O adubo deve ser rico em potássio e fósforo, mas pobre em enxofre. O cultivo é feito a partir de sementes ou folhas. Em períodos de seca as folhas e as raízes se contraem para evitar o ressecamento e manter a planta viva até o próximo período de chuva. Precisa de água  na primavera e no verão, quando o tempo estiver quente e  manter seco no inverno. A temperatura mínima é de 5 ° C.  O gênero Frithia foi estabelecido pelo NE Brown (1925), um   taxonomista com base em Kew Herbarium. Nessa fase nenhuma espécie foi designada para este género e só depois foi feita uma descrição completa da Frithia pulchra dado (Brown 1926). Foi nomeado após Frank Frith (1872 - 1954), por serviços estacionados no Parque St ation, Joanesburgo, que assumiu  as espécies Brown em Kew durante uma visita a Londres. Brown chamado Frithia em homenagem ao homem que trouxe as amostras. O pulchra é derivado do "pulcher" em latim que significa bonito.

Classificação:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Carvophylales
Família:Aizoaceae
Subfamília:Ruschioideae
Tribo:ruschieae
Gênero: Frithia
Nome científico: Frithia pulchra

FONTES