quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ondas do mar no meu quintal






Era um solo desnudo, ao redor das árvores ornamentais, e quando aparecia algo verde era inço na certa que dava a impressão de desleixo deixando a paisagem triste e desoladora. Para alegrar um pouco e sufocar as daninhas que apareciam com freqüência, resolvi colocar duas mudas de uma plantinha colorida que vi, e “passei a mão”, em uma das minhas idas e voltas para o centro. Em um piscar de olhos ultrapassaram os limites com um desenvolvimento fantástico em meia sombra. Hoje posso passear pelo quintal, admirar o espaço alegre, colorido e contemplar, sem culpa de adiar a limpeza naquele cantinho.


Nome Científico: Tradescantia zebrina
Nome Popular: Lambari, trapoeraba-roxa, trapoeraba-zebra, judeu-errante ou onda do mar

Origem: México



Reino: Plantae

Sub-reino:Tracheobionta

Philum:Magnoliophycita

Classe:Liliopsida

Ordem:Commelinales

Família:Commelinaceae

Gênero: Trasdescantia

Espécie: T.zebrina

sábado, 20 de novembro de 2010

"Cabeleira da Nelcinda"











O que é isso na minha folhagem? O que faz esse espinhento carrapicho por aqui? Deve ter vindo com o vento norte enlouquecido que soprou a semana inteira. Rapidamente levantei e, raivosa, sem pestanejar e nem olhar direito, levei direto a mão para tirá-lo. Surpresa! Nada de carrapicho! Era um botão de surgimento inesperado na bela planta de ramos largos em forma de sianinha, que muitas vezes, pelas características, foi dada a alcunha de cabeleira da Nelcinda. Nelcinda é minha irmã que não gosta de cortar seus cabelos encaracolados.Daí...fica uma ramada. Adquiri esta planta em um passeio que fizemos na casa dos parentes do marido. Ganhei várias mudas. Entre elas, uma que eu não conhecia e por ter gostado muito plantei com muito carinho. Pesquisando, vi que se tratava de Selenicereus anthonyanu, da família dos cactos, popularmente conhecida como Cacto Orquídea, Rainha da Noite, Sianinha, Dama da Noite, Ric-Rac , Zig-Zag , Jasmim cacto, Cúfea e mais o nome que eu dei: flor difícil, pois as flores surgiram somente após sete anos do plantio. As flores, que tem matiz desde o creme até o vermelho intenso, desabrocham no final da primavera e início do verão. Abrindo ao entardecer e fechando ao amanhecer. Seu reinado é de poucas horas noturnas (Selene vem do grego, em latìn - luna - luz noturna). Quando abertas, exalam um perfume muito suave. Se produzirem sementes, vou semear e observar se germinam. Também podem crescer em rochas ou em substrato para orquídea ou cactos. É originária do México e Panamá. Hoje é cultivada praticamente na maior parte dos países.


Classificação científica:
Reino...........Pantae
Subrreino:....Tracheobionta
Divisão:.......Magnoliophyta
Classe:.........Magnoliopsida
Subclasse:....Caryophyllidae
Ordem:........Caryophyllales
Família:.......Cactaceae
Subfamília:..Cactoideae
Gênero:..... Selenicereus
Espécie:.... S. anthonyanus

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Chuva de Ouro





Pouco conversa comigo. O tempo é curto para as duas: para ela e para mim. Mesmo assim as demonstrações de gentileza e carinho aparecem com determinada freqüência. Fico muito grata por isso. Há poucos dias ela, a minha secretária, sabendo que gosto muito de orquídeas, presenteou-me com um belo exemplar. Veio de Xiniquá, (Distrito de São Pedro do Sul-RS) do sítio dos pais dela.Sempre às pressas, ela largou em cima da pia. Bem mais tarde, falou: ela é muito linda, parece um cacho de abelhinhas. Tudo bem; vamos ver no que vai dar! Plantei “como manda o figurino” e não é que deu certo. Logo veio um pendão que desabrochou essa semana. Lindas abelhinhas! Borboletinhas!Obrigada Clara! Você é muito gentil.
Essa singela orquídea é chamada popularmente de chuva de ouro.De nome científico Oncidium Sarcodes.

Classificação Científica:



Reino:Plantae


Subreino:Tracheobionta


Divisão:Magnoliophyta


Classe:Liliopsida


Ordem:Asparagales


Família: Orchidaceae


Género:Oncidium


Espécie: O. sarcodes

sábado, 6 de novembro de 2010

Dançarino diurno






Pequeninos coloridos, dançarinos diurnos, solitários ou sociais... importantes no processo de polinização...agem no controle de pragas. Então devemos preservá-los? Bem, eu não. Há poucos dias avistei, um, nem sequer deixei para o manjar dos pássaros, dei uma chinelada na hora. Não bem, bem na hora, primeiro tirei uma foto e... muito prazer em ter visto, seu marimbondo... amassei sem dó nem piedade.Que maldade! Desmontei até a casa. Nem, escutei meu fragonello dizendo: Marimbondo! Só detefon resolve! Sabe, eles são engenheiros precisos e arquitetos de bom gosto, pois as casas são bonitas e construídas por várias células hexagonais cobertas por uma finíssima película.
Gostei desse artigo de Alexandre Freitas _ http://www.idealdicas.com/casa-do-marimbondo/


O material usado para fazer a casa do marimbondo vai depender de cada espécie, mas o mais usado são as fibras raspadas de troncos e galhos de madeira morta. “É muito difícil estabelecer um padrão de construção para todos, pois só no Brasil existem cerca de 500 espécies de vespas. Algumas delas, por exemplo, incorporam aos seus ninhos materiais como barro e pêlos vegetais”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual paulista (Unesp) de Rio Claro (SP).
Marimbondo é o nome popular dado às vespas, um inseto voador parente das abelhas e das formigas- os três fazem parte da ordem dos heminópteros. Esses animais, juntamente com os cupins, são classificados como insetos sociais graças à capacidade de viver em sociedades organizadas em castas – com a presença de uma rainha e várias operárias – e com divisão clara de trabalho. Entre os marimbondos, uma das espécies mais conhecidas é a Polybia paulista, também chamada de paulistinha. Ela tem o tórax listrado de preto e amarelo e se parece com uma abelha. “Essa espécie costuma fazer seu ninho no beiral ou na varanda das casas”, diz Osmar. A maioria dos marimbondos constrói ninhos fechados (como é o caso do paulistinha) ou abertos (como o marimbondo-cavalo), mas algumas espécies, como as vespas-solitárias, fazem seus ninhos no chão, como se fossem uma toca. Independentemente do formato, no entanto, os marimbondos procuram lugares abrigados e onde estejam protegidos de predadores – principalmente formigas e pássaros – para fazer suas casas.
Construção do lar
1. A primeira etapa da construção de uma casa é a aquisição da matéria-prima. Para isso o marimbondo raspa com sua mandíbula a fibra de madeiras mortas, como galhos de árvores e troncos caídos. Em seguida, ele mastiga essa fibra e a mistura com água e com a própria saliva.
2. A fibra amolecida é regurgitada pelo marimbondo no local onde ele pretende construir a casa. A modelagem dos favos e do invólucro do ninho é feita com as patas dianteiras e com as mandíbulas. Normalmente, a construção leva apenas alguns dias para ficar pronta.
3. As casas de marimbondos são semelhantes às das abelhas. Elas são divididas em favos, que servem como depósito de uma substância feita a partir de larvas de pequenos insetos. Esse mel meio nojento é produzido para consumo interno dos marimbondos. A rainha do grupo vive no centro da construção.

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MARIMBONDO (Trypoxylon figulus)