sexta-feira, 27 de abril de 2012

A suculenta e suas exclamações




Que plantinha diferente!  Ao observar, vejo nela inúmeros pontos de exclamação partindo de um único local. Não é mesmo? Meus pensamentos ficam inquietos e fermentados formando um buquê de interrogações com tamanha perfeição criada na natureza. O homem não teria imaginação ou criatividade suficiente para desenvolver um projeto assim de tamanha e rara grandeza e beleza. Mas...falando em pontos de exclamação...interrogação... Lembro quando estava na terceira série do primeiro grau. Minha professora foi substituída e a turma toda ficou muito inquieta e apreensiva. Eu fiquei muito triste, com a mente desordenada.  Já na primeira aula ela fez um ditado para verificar o nível de conhecimento de cada aluno. Assim começou: era uma vez uma fada (vírgula) ela tinha um baú muito grande onde guardava suas varinhas mágicas  agora (ponto). E assim continuou dando um cansaço, deixando a turma sem fôlego. Logo em seguida foi corrigindo de caderno em caderno. Que lástima! Tive mais erros que acertos. Não fui atenta o suficiente. Poderia ter colocado “.” e não escrever ponto ou”,” vírgula. Sabe lá o que se passava pela minha pequena cabeça avoada...desligada.Contudo foi ótimo, passei a prestar mais atenção nas aulas. Bem, entre tantos pontos vou desvendar as ???????????


A Frithia é uma planta suculenta, parecida com Lithops  na sua forma e comportamento. Forma rosetas com folhas em forma de colunas cônicas, verdes e carnosas. Sua aparência é muito atraente, mesmo quando está sem floração. As flores, com cinco sépalas, pétalas com pontas arredondadas e em número de 30 a 45, são de coloração rosa com centro branco. A planta é perene com aproximadamente 0,3cm de altura. Nativa do Sul da África, de regiões chuvosas e de locais ensolarados. Lá cresce quase inteiramente no subsolo, espreitando apenas as pontas achatadas das folhas. É a sua estratégia de sobrevivência. Seu habitat natural é o clima temperado na região de chuvas de verão em altitudes mais elevadas. Crescem em solos muito rasos e com cascalho quartzitos grossos ou pedra, areia e muitas vezes em placas rochosas expostas, as raízes ancoradas em fendas entre as rochas. Este substrato atinge temperaturas muito elevadas no verão e assim pode suportar o inverno. No ambiente  natural protegido de Magaliesberg é declarada nos termos da Lei de Conservação Ambiental de 1989. Também encontrada na natureza na reserva Rustenberg . Para cultivar em potes o solo deve ser poroso para ter uma boa drenagem. O adubo deve ser rico em potássio e fósforo, mas pobre em enxofre. O cultivo é feito a partir de sementes ou folhas. Em períodos de seca as folhas e as raízes se contraem para evitar o ressecamento e manter a planta viva até o próximo período de chuva. Precisa de água  na primavera e no verão, quando o tempo estiver quente e  manter seco no inverno. A temperatura mínima é de 5 ° C.  O gênero Frithia foi estabelecido pelo NE Brown (1925), um   taxonomista com base em Kew Herbarium. Nessa fase nenhuma espécie foi designada para este género e só depois foi feita uma descrição completa da Frithia pulchra dado (Brown 1926). Foi nomeado após Frank Frith (1872 - 1954), por serviços estacionados no Parque St ation, Joanesburgo, que assumiu  as espécies Brown em Kew durante uma visita a Londres. Brown chamado Frithia em homenagem ao homem que trouxe as amostras. O pulchra é derivado do "pulcher" em latim que significa bonito.

Classificação:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Carvophylales
Família:Aizoaceae
Subfamília:Ruschioideae
Tribo:ruschieae
Gênero: Frithia
Nome científico: Frithia pulchra

FONTES



sábado, 21 de abril de 2012

A ORQUÍDEA QUE PRECISAVA DE UMA IDENTIDADE.



Semana passada  encontrávamos , o Belo e eu, em Santa Maria. Seguindo uma lista de tarefas comentou que teria que ir até a Universidade retirar um livro para uma pesquisa. E como ele gerencia seus trabalhos ...como gostaria de ser eu assim...administrar deveres em tempo certo.  Mas, mesmo sendo um pouco atrapalhada, sem pestanejar  imaginei logo : bem que ele poderia adquirir substrato para nossas orquídeas. Elas estão carentes! Sabia que no trajeto  passaria por  um a floricultura que vendia o produto. Não pensei duas vezes e logo fui pedindo mesmo sabendo que ele teria que parar no trajeto e desviar um pouco a rota. Quando retornou, tal foi minha surpresa: apareceu ele com sacos de substratos e mais uma orquídea. Lindíssima! Exótica! Bem da cor do vinho que ele gosta. Então falei: não te disseram o nome dessa mimosa? É linda e isso basta...não? Não, eu sou Maria...Maria são muitas...só que tenho um sobrenome. Parti para uma pesquisa. Procura  daqui...de lá  ...e nada! Como é chato e difícil olhar figurinhas ...comparar fotos. Procurar algo no meio do nada ou...do tudo. De repente surgiu uma idéia: tem um blog que estou seguindo que o dono é um senhor português que tem um orquidário. Quem sabe ele não me ajudaria?Foi então que entrei, com muito receio e expectativa, em contato com ele. Muito gentil, logo respondeu: Amiga esta é uma Miltássia Royal-Doble-Diplomat..um grande abraço ....José Antonio Nunes Almeida.
Mais uma vez, muito obrigada Antônio. Agora se tornou bem mais fácil saber mais sobre  ela. A Mitássia  Royal é um híbrido intergenérico, ou seja: uma planta resultante do cruzamento entre orquídeas de espécies diferentes, dentro do mesmo gênero. Neste caso a Miltonia é uma Brassia. 
Agora as dúvidas: ???????
. Miltassia Royal Robe  -cruzamento de  Miltassia  Erachne x Miltonia Sangue Seminoli  -
Produz flores de duas até três vezes por ano. As flores tem aproximadamente seis polegadas .  Tolera variações de temperatura.
."Diplomat" Miltassia Real Robe - cor vinho de Borgonha. Os lábios são grandes e de cor clara e aveludada. Como o nome sugere, elas lembram o 'manto rainha - atraiu os entusiastas de orquídeas em todo o mundo. 



Fontes

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O diálogo com Dona Confete




O diálogo com Dona Confete
Eis um diálogo, não muito interessante, que tomou pequena parte de meu precioso e prazeroso tempo de descanso. Encontrava-me falando “com meus botões” e um pouco fora de órbita quando tudo aconteceu. Fazia silêncio naquela noite escura quando ocorreu em minha mente uma visualização de Dona Confete que permitiu uma relação bem próxima e com muita intimidade comigo. Surgiu, brevemente, uma pequena comunicação meiga e muito amistosa. Dona confete, para que possam entender melhor, é uma folhagem que observo diariamente com muito cuidado. Vendo-a, em minha imaginação, estática, ali parada, não muito empolgada, sem que o vento tocasse suas folhas, falei para ela:
- Não esquente a cabeça, minha pequena sardentinha. Se não fossem essas pintinhas não serias tão bela. Não vais responder? Tudo bem, então escuta mais um pouco: já te disseram que tuas sardas são lindas? Se tu te olhares no espelho, com certeza não irás achar indesejáveis essas manchinhas que tens em tuas folhas. Elas te dão um charme muito especial e delicado dando um reflexo encantador, em qualquer ponto de tua imagem. Sejas mais exultante! Fale comigo, continue o assunto antes de sumir e ir se rastejando de meus sonhos. Se não falas ...pronto...não falas...então eu digo baixinho e depois vai...sai de meu pensamento.
Tuas pequenas e belas sardas
Que se por ventura um dia somar
Verás, são mais que uma jarda
Confetes que te fazem sublimar
A face-sardenta ou confete, originária de Madagascar, é uma folhagem de textura muito delicada com folhas pequenas e, de acordo com a variedade, podem apresentar cores diferentes, podendo ter pintas brancas, róseas ou vermelhas em um fundo verde ou verde-avermelhado. As flores são pequeninas e de cor rocha. É de fácil cultivo em meia sombra ou pleno sol. A multiplicação pode ser feita por sementes ou estacas. O efeito se torna harmonioso se cortarmos as pontas quando crescem muito. Não tolera frio intenso. Pode ser plantada em vasos e no paisagismo pode assumir diversas funções como forração, maciços, bordadura em canteiros, além das diversas composições que podem ser feitas com outras espécies de plantas. O ciclo de vida é perene.
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: magnoliophyta
Classe: magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Acanthaceae
Gênero: Hypoestes
Hypoestes phyllostachya
Fontes: