quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O RATO E A RÃ
Desejava um rato passar um rio; porém tinha medo, não saber nadar. Ofereceu-lhe uma rã os seus serviços, pronta a levá-lo para outra banda, se quisesse atar-se com ela. Consentiu o rato, e com um cordel amarrou uma das suas patas, e atou na outra ponta o pé da rã. Entraram na água; a maliciosa rã, escarnecendo do companheiro, procurava, mergulhando, puxá-lo para o fundo e afogá-lo. O rato forcejava em resistir-lhe. Nesta lida estavam, quando vem voando um gavião; dá com eles, e de ambos faz seu almoço.
MORALIDADE: Raramente os maus triunfam: se conseguem prejudicar os bons que neles se fiam, acham logo outro mau que os castiga. “Justiniano José da Rocha”

UM POUCO SOBRE ESSE ANIMAL TÃO MANCINHO

A rã é um animal que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Emite sons variados que servem para atração da fêmea e para delimitar o território.
A alimentação é baseada em insetos,vermes e outros pequenos animais.Captura o alimento com a língua, inserida na frente da boca.
De baixo da pele da rã existe um esqueleto e dentro dele estão os pulmões em forma de saco. O oxigênio inalado pelos pulmões é utilizado nos processos de combustão que causam o movimento dos membros. Isso ocorre durante a metamorfose do girino em rã. A evolução dos pulmões corresponde à evolução dos membros e a involução das brânquias. Os anfíbios mudam do habitat aquático para o terrestre. Para se adaptarem ao meio ambiente fora da água, entram diretamente em contato com o ar e começam a produzir sons, a ouvir e ter capacidade de sentir cheiro.
Os Anfíbios se reproduzem através de uma forma de cópula. Isso ocorre dentro do organismo
A pele não possui escamas. É mole, molhada, possuindo pequenas a verrugas, que são de natureza glandular e secretam um líquido que faz com que a pele fique úmida.
Na rã a pele é mais importante que o pulmão na função respiratória. Se o animal não puder receber ar nos pulmões, a respiração é realizada pela pele.
A rã pode viver 10 a 20 dias sem precisar beber água,pois retira do ar. A rã vive na luz solar direta, no dia claro, eles preferem a penumbra .
A rã tem dois estágios de vida: na água e depois na terra.
Os ovos são viscosos e se unem entre si na água. Cada um desses ovos é transparente e gelatinoso. Dentro do ovo tem o embrião do girino que sai do ovo e vai crescendo, é o girino. Ele possui um rabo e apêndices nos dois lados da cabeça, que são as brânquias que é, nessa faze,o órgão respiratório. O girino vai aumentando de volume. Parece que está se inchando pelo fato do pulmão estar sendo formado. Nesse mesmo estágio começam a surgir duas pernas na parte de trás do animal e depois as patas da frente. O rabo ainda fica encolhido, e a rã já apresenta uma forma quase definida terminando a metamorfose e saindo da água para a terra.
A rã pode ser criada para a obtenção de cárnea que serve de consumo como alimento é a Rana catesbeiana, , originário da América do Norte. A carne de rã é comercializada no Brasil na forma de carcaças inteiras ou de coxas congeladas.
Poucas são venenosas e quando são, e só em contato com pele.
A rã é muito usada em experimentos científicos, sendo criada em biotérios para este fim.
Como outros anfíbios, está em processo acelerado de extinção em todo o planeta, por motivos ainda ignorados. As hipóteses mais aventadas são:
- o aquecimento e consequente dessecamento global
- a contaminação dos lençóis de água por agrotóxicos.


Classificação científica:
Reino................Animalia
Filo...................Chordata
Casse................Amphibia
Ordem..............Anura
Família.............Ranidae

O Sol e as rãs

Correu boato de que o sol ia casar-se; e logo as rãs se assustaram, multiplicaram orações para que tal não acontecesse. Um Sol já nos custa a suportar: com a sua presença os charcos e os paúes ficam secos; mal podemos achar um ou outro esconderijo que nos conserve algum fresco, alguma umidade: o que será se, casando, tiver filhos?
MORALIDADE: É prudente evitar que se multipliquem os maus.
“Justiniano José da Rocha”

A Rã e o Touro

Soberbo e possante touro passeava pelas vizinhanças de um charco; viu-o uma rã, e logo dominada pela inveja, quis igualá-lo. Começou a inchar-se, a inchar-se, e quando mais não pôde, perguntou às outras rãs: que lhes parece, manas? — já não estou do tamanho do boi? — Nem para lá caminhas, respondem-lhe elas. A rã fez dobrado esforço: E agora? disse. As outras riram-se. Indignada com este escárnio, a rã incha-se tanto, estica a frouxa e tênue pele, que arrebenta.
Moral: A inveja, vício tão comum, é a origem de todas as desgraças do homem; como a rã, o invejoso quase sempre arrebenta.

“Justiniano José da Rocha”

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