sábado, 1 de maio de 2010



O sol era escaldante... o vento muito frio...Fiz muito, mas muito mesmo, esforço físico em uma longa caminhada.Foi em abril de 2010. Muitos monumentos escavados na rocha. Ia esquecendo de dizer, foi em Petra que estive. Petra, sim andei em Petra! Quero voltar, quem sabe um dia, para percorrer vagarosamente e observar melhor todos os detalhes e poder entender tudo o que aquele complexo arquitetônico, cheio de magia significava para as pessoas há 300 anos AC. A cada dia, devido ao intemperismo, vai morrendo..morrendo e fica ainda mais VIVA, cheia beleza e histórias. Por ser grandiosa, fascinante, enfim uma das maravilhas do mundo, é muito difícil descrever.Mas vou rasgando o tempo e colocando os sentidos em ação para dizer: meus olhos ficaram fascinados pelo colorido em tons rosado até o laranjado.Em alguns pontos, todas as cores podiam ser vistas nas rochas devido à diversidade de minerais nelas existentes. E os detalhes dos pormenores esculpidos, cada um, com um significado diferente, marcando dias, semanas, meses, anos e até luas. Ao deslisar as mãos, senti a delicadeza, parecia cetim ou fino veludo. A” voz do silêncio”fez com que subisse arrepios dos pés a cabeça e com isso centenas de interrogações. Andamos pelo desfinadeiro por três horas entre rochas esculpidas, a multidão de pessoas , carruagens, burros, dromedários e para ornamentar mais ainda, algumas aves. Observei que deram valor fantástico para a Câmara do tesouro. Sim, é realmente belíssimo.Mas encontrei grandiosidade e utilidade em pequenos canais que esculpiram na rocha, em todo percurso, para levar água aos que ali viviam, os antigos nabateus.

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